Vivemos tempos difíceis. Atualmente, em todos os campos do comportamento humano, existem problemas das mais variadas ordens. No entanto, a que mais vem causando perplexidade entre todos é a comunicação.  

Todos os seres vivos se comunicam. Com o ser humano não é diferente. A vida humana é essencialmente comunicação. Sem comunicação, sem vida. Ou como dizia o velho Chacrinha: “Quem não se comunica, se trumbica”. 

Na ordem da comunicação, a verdade deve vir em primeiro lugar. Ou seja, nós, seres humanos, precisamos aprender a falar a verdade. Porém, como comunicar a verdade em meio a tantas fake news? 

O escritor brasileiro Luís Fernando Veríssimo tem uma frase interessantíssima que nos ajuda a refletir um pouco mais sobre o assunto. Diz ele: “Às vezes, a única coisa verdadeira num jornal é a data”.  

Como comunicar a verdade das coisas sem ser deselegante, mal-humorado, grosso? Quais são as consequências da falsa comunicação? Por que as pessoas não falam a verdade?  

Muitas vezes, fico me perguntando: O que leva uma pessoa a não falar a verdade? Existe algum benefício na mentira? Quais são as vantagens da mentira? Seria conquistar o poder? Ser bem-visto aos olhos dos outros? 

Em meio a tantas mentiras, tantos conflitos, tantos problemas, tantas dores, tantas guerras, como essa que está acontecendo agora entre russos e ucranianos, por que o ser humano continua propagando mentiras?  

Em qualquer situação devemos sempre falar a verdade. A verdade sempre traz benefícios para quem dela faz uso. Ou seja, muitos são os benefícios da verdade para a vida humana. 

Em primeiro lugar, a verdade proporciona ao ser humano liberdade de pensamento, bem-estar, realização pessoal e profissional, doçura no trato, respeito, solidariedade, confiança e amizade. 

Para quem tem fé, Jesus Cristo foi muito claro quando disse: “Conheceres a verdade e a verdade vos libertará” (João 8:32). Dessa forma, Deus abomina a mentira e, por isso, não suporta a presença dos mentirosos. 

Infelizmente, hoje em dia, principalmente no nosso país, mesmo muita gente conhecendo essa verdade bíblica, preferem viver na mentira a viver na verdade, pelo simplesmente fato de estar levando alguma vantagem.   

São tantos os políticos que se dizem religiosos no Brasil – pastores, principalmente! – que usam o nome de Deus para se eleger e depois deixam a população desassistida, na miséria, sem os recurso básicos.  

Muitos desses falsos políticos usam a religião como ideologia política e com isso perpetuam-se no poder. A imagem que eles usam de Deus é de um justiceiro, que castiga quem pensar o contrário. 

Portanto, comunicar a verdade é denunciar toda essa hipocrisia que há nos falsos religiosos, nos falsos políticos, nos falsos pastores. Não podemos ficar calados diante de todas essas falsas notícias. 

É preciso reagir a tudo isso! E para finalizar esse artigo, trago aqui uma frase do ator, comediante, diretor, músico e dançarino inglês Charles Chaplin: “Nada é permanente nesse mundo. Nem mesmo os nossos problemas”. Crês tu também nisso? 

Luís Lemos é filósofo, professor universitário e escritor, autor, entre outras obras, de Filhos da Quarentena: A esperança de viver novamente, Editora Viseu, 2021.  

Para comprar o livro do professor Luís Lemos acesse o link https://www.editoraviseu.com.br/filhos-da-quarentena-prod.html?___SID=U ou pelo Whatsapp (92) 988236521. 

Para segui-lo no Youtuber, inscreva-se no seu canal https://www.youtube.com/channel/UC94twozt0uRyw9o63PUpJHg 

Artigo anteriorPrefeitura de Manaus atende 700 pessoas em mutirão de atualização do CadÚnico
Próximo artigoPelé tem alta após nova internação para tratamento de câncer de cólon