A Secretaria de Estado de Saúde (SES-AM) se reuniu, neste domingo (17/01), com o Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM), Ministério Público do Estado (MP-AM) e demais órgãos de controle para apresentar o panorama de ações para manter a regularidade do abastecimento de oxigênio nas unidades de saúde do interior do Amazonas. Entre as ações apresentadas pela secretaria está a instalação de usinas de oxigênio em unidades estratégicas fora da capital.

Participaram da conferência o Ministério Público Federal (MPF), Ministério Público do Estado (MP-AM), Ministério Público de Contas (MPC-AM), Defensoria Pública do Amazonas, Defensoria Pública da União, Procuradoria Geral do Estado, além de toda equipe técnica da SES-AM da capital e interior.

Um dos maiores objetivos da reunião foi ampliar o diálogo com os órgãos de controle e a transparência nas ações para abastecimento nas unidades do interior do Amazonas. De acordo com o secretário da SES-AM, Marcellus Campêlo, uma série de compromissos foram firmados pelo Governo do Estado e pela empresa White Martins para garantir também a transparência nas ações, com a criação de uma plataforma de acompanhamento em tempo real do abastecimento.

“Ela (White Martins) é uma empresa que fornece para o mundo todo o oxigênio, e nós entendemos que ela tem total condições de prestar informações em tempo real para a nossa rede e, principalmente, que possamos trabalhar em conjunto e resolver o problema”, disse o secretário sobre o monitoramento do insumo na rede hospitalar.

Usinas – Por articulação do Governo do Amazonas, a rede estadual de saúde tem recebido apoio de instituições como o Hospital Sírio Libanês, que atua em parceria com a SES-AM desde 2019. O hospital doou para o Amazonas cinco miniusinas que serão encaminhadas para o interior do Estado.

“Tem cinco usinas de apoio do Sírio libanês chegando, já foram embarcadas hoje (17/01), e mais dez usinas do MS foram requisitadas, sendo que sete já desembarcaram em Manaus e vamos começar a principal providência que é a instalação delas. Parte vai ficar na capital e parte no interior do Amazonas”, adiantou o secretário.

A White Martins se comprometeu em fornecer informações sobre os desafios encontrados para operacionalizar a distribuição pelo Estado do Amazonas, em relação à capital e cada um dos municípios, entre outras providências.

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