A Associação Brasileira de Bares e Restaurantes Seccional no Amazonas (Abrasel) impetrou na manhã desta quinta-feira (29) mandado de segurança com pedido de liminar no Tribunal de Justiça para que flutuantes e bares  possam reabrir para o exercício de suas atividades profissionais. Os autos estão nas mãos da juíza convocada para atuar como desembargadora, Onilza Abreu Gerth, que será quem decidirá se atende ao pedido.

A classe alega que está sendo prejudicada, pois já passaram 30 dias, após o primeiro decreto e os casos de Covid-19, continuaram a crescer e de acordo com a Fundação de Vigilância e Saúde, a causa do aumento se deu por causa das campanhas eleitorais, dos números de comícios, caminhadas, bandeiraços e vários outros eventos partidários tanto na capital como no interior.

“Este mandado é uma tentativa de uma retomada das atividades do setor em Manaus, visto que já fomos muito prejudicados e injustiçados. Nós como empresários temos responsabilidades e cumprimos tudo que foi solicitado no primeiro decreto, portanto não podemos ser penalizados, pois mesmo com os bares, flutuantes e restaurantes fechados os casos de Covid-19, continuaram a crescer e podemos dizer que não somos proliferadores desta doença, porque cumprimos todos os cuidados e prevenção que são solicitados para o funcionamento dos nossos estabelecimentos”, afirma o presidente da Abrasel no Amazonas, Fábio Cunha.

Por volta de 15h desta quinta-feira várias associações juntamente com a Abrasel no Amazonas, realizaram um “Ato Pacífico e Democrático” na Praça São Sebastião, no Centro de Manaus para reivindicarmos o direito de trabalhar.

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