Sem transmissão ao vivo em suas redes sociais, como faz habitualmente, Jair Bolsonaro mostrou extrema irritação com a ação autorizada por Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que colocou a Polícia Federal (PF) nas ruas para cumprir 29 mandados de busca e apreensão no inquérito que investiga a “milícia digital” que propaga fake news e ameaça aqueles que o presidente considera “inimigos”.

Além de Moraes, Bolsonaro criticou duramente o ministro Celso de Mello por ter liberado “uma reunião secreta” do governo, referindo-se ao vídeo da reunião ministerial do dia 22 de abril.

“As coisas têm limite. Ontem foi o último dia e peço a Deus que ilumine as poucas pessoas que ousam se julgar mais poderosas que outros que se coloquem no seu devido lugar, que respeitamos. E dizer mais: não podemos falar em democracia sem judiciário independente, legislativo independente para que possam tomar decisões. Não monocraticamente, mas de modo que seja ouvido o colegiado. Acabou, porra”, disse na porta do Palácio da Alvorada, diante de apoiadores. A transmissão foi feita pela CNN Brasil.

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