A motivação teria sido uma discussão do casal horas antes do crime, que ocorreu na madrugada do dia 23 de agosto de 2015, numa casa de veraneio em Paracuru. Os depoimentos comprovaram que marido e mulher passavam por momento de crise matrimonial e que o empresário estava com dificuldades financeiras.
Marcelo Barberena Moraes foi detido no dia do crime e ficou preso por quase quatro anos, até ser beneficiado por habeas corpus do Superior Tribunal de Justiça (STJ), em agosto do ano passado. Ele chegou a confessar o duplo homicídio, mas depois negou a autoria dos disparos.
Defesa
A defesa do réu informou que vai recorrer da decisão alegando ocorrência de nulidade posterior à pronúncia, erro ou injustiça na aplicação da pena, assim como a decisão dos jurados sendo contrária às provas.
Os advogados do empresário gaúcho afirmaram que não houve dentro do processo a iniciativa de investigar a suposta tortura sofrida pelo acusado para que ele confessasse os homicídios.
O advogado Nestor Santiago questionou a conduta das autoridades nos momentos iniciais do inquérito, alegando que houve seis depoimentos do suspeito à época em apenas 48h e mostrou estranhamento de as investigações terem sido encerradas em oito dias. Com informações de Metrópoles.