Portas Abertas | Os pais e o pastor de Aisha, adolescente nigeriana que foi sequestrada por muçulmanos, prestaram queixa à polícia sobre o plano do casamento, mas a polícia – dizendo que não podia agir – disse que deveriam levar o caso ao presidente do governo local, o que seria muito difícil. Então, uma equipe da Fundação Cristã Hausa (HACFO, da sigla em inglês) foi verificar os fatos. O governo local negou saber o que estava acontecendo, associando isso a costumes e práticas islâmicas. Enquanto isso, a mãe de Aisha estava angustiada, chorando noite e dia.

Após um longo dia de reuniões com todos os envolvidos, chegaram à conclusão que Aisha deveria ser trazida à delegacia de polícia. Seus raptores saíram por 3 horas, mas voltaram sem a adolescente, alegando que era tarde e se eles devolvessem Aisha para os pais, seu povo poderia ficar violento. Eles prometeram devolvê-la para a família. No dia seguinte, depois de outra discussão intensa, os muçulmanos trouxeram Aisha, como se fossem devolvê-la, mas disseram que não o fariam até terem uma reunião de segurança. A família de Aisha esperou pacientemente, em respeito às autoridades.

No dia da reunião, os muçulmanos ligaram para saber com quem ela estava, fingindo que iriam devolvê-la, mas das 9h às 19h se recusaram a soltá-la. Repetiam que isso daria origem a um sério alvoroço entre seu povo. Então, os raptores disseram que a entregariam para o serviço de assistência social por duas semanas, depois que eles checassem se ela desejava voltar para os pais ou permanecer com os raptores.

Porém, de acordo com os oficiais da assistência social, eles foram enviados pelo governo local para não devolver Aisha e imploraram aos pais que permitissem a jovem se casar com o sequestrador. Os pais responderam que queriam Aisha de volta. Porém, o Departamento de Assistência Social, onde ela supostamente deveria estar em segurança, a devolveu aos líderes religiosos islâmicos locais. Enquanto oficiais do Departamento de Assistência Social foram se encontrar com os pais de Aisha, a adolescente era levada para seu casamento.

Quando a equipe da HACFO descobriu que Aisha tinha casado, apesar de todas as promessas, fizeram uma petição ao escritório da Comissão Nacional de Direitos Humanos do estado de Kaduna. Três dias depois, tiveram uma entrevista e foram direcionados ao Comissário da Polícia Estadual.

Finalmente, depois de todos os envolvidos se encontrarem novamente durante 8 horas no Comando da Polícia, Aisha teve permissão para voltar para os pais.

Pedidos de oração

  • Ore em favor de Aisha, para que o Senhor cure todos os traumas vividos nesta situação.
  • Interceda por todas as meninas e mulheres que foram sequestradas e continuam em cativeiro.
  • Clame para que os sequestros de cristãs na Nigéria chegue ao fim.
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