Aflições, o mundo anda aflito! Aflições, o Brasil anda aflito! Aflições, o povo anda aflito. Aflições, o trabalhador anda aflito. Eu estou aflito. O meu coração está aflito!  

São tantas aflições que parece mesmo que estamos vivendo num vale de lágrimas. São tantas aflições que parece que estamos perdendo o sentido da vida. 

Aflições por causa da fome, da miséria, da corrupção, da injustiça, da falta de emprego, do aumento da cesta básica… aflições e mais aflições! 

São aflições da ordem pessoal, profissional, social, política, religiosa, cientifica, educacional, técnica, vocacional, social, pedagógica, sexual, moral… 

O Brasil vive dias de profunda aflição, parece algo mórbido! Um país dividido entre mil brasis. Um país do futuro, sem futuro!  

Um país que era alegre e que tornou-se triste! Um país que era hospitaleiro e tornou-se egoísta. Um país que troca fuzil por feijão!  

No Brasil atual, todos falam de decência, de ética, de religião…, mas na primeira oportunidade pisa, destrói e exclui o seu irmão. 

Que país é esse? – já indagou o poeta Renato Russo e que hoje constitui-se numa das perguntas mais interessantes no campo social. 

Que caminho seguir? Por onde seguir? Com quem seguir? Quem será capaz de tirar esse país do caos que estamos vivendo? 

Por que, no Brasil atual, os jovens não encontram o espaço e a expressão do seu ser, do seu fazer, do seu pensar? Por que eles nunca são ouvidos?  

Por que os políticos de hoje, tanto de direita, do centro ou de esquerda, usam o Nome de Deus para conquistar o poder?  

A resposta é bem simples: são almas desérticas que proclamam o Nome de Deus, mas que não são dignas da misericórdia divina porque percam contra à vida! 

No Brasil atual, são tantas aflições, tantas dores, que as pessoas estão perdendo à esperança. Multidões vagam sem espírito pelas ruas do país… 

Hoje, há uma coisa que eu desejo mais do que nunca para o meu país: que o povo reaja a toda forma de moralismo religioso, toda fake news. 

Devemos ser ferrenhos defensores do bem comum, da solidariedade, da justiça, do amor ao próximo, da diversidade cultural… 

Antes de abrirmos a boca e dizermos que somos cristãos, devemos praticar o bem, a justiça, acolher a todos e ser solidário com os mais necessitados, os pobres. 

A miséria aumenta assustadoramente no país. Atualmente milhões de brasileiros estão mais pobres do que nunca, do que há três anos atrás. 

E não me venha dizer que é por causa da pandemia, do “fica em casa”. Não seria por falta de competência dos nossos governantes?  

Segundo dados da Fundação Getúlio Vargas, o número de pobres saltou de 9,5 milhões em agosto de 2020 para mais de 27 milhões em fevereiro de 2021.  

Vivemos tempos difíceis, tempos de extrema pobreza. Gente que não tem o mínimo para comer, gente que é obrigado a entrar na fila do osso para se alimentar. 

Em contrapartida, políticos de Brasília, vivem no luxo, esbanjando riqueza, comprando mansão de sete milhões de reais sem precisar, apenas para mostrar poder.  

Alguém me indica algum projeto do Governo de recuperação econômica do país? Qual é a proposta do Governo para ajudar a população a sair da pobreza? 

Por que o povo brasileiro não reage a tudo isso? Quem ganha com a política de retirada dos direitos dos trabalhadores? Por que os ricos estão cada vez mais ricos? 

Qual o projeto do Governo para ajudar a população a sair da pobreza? Qual o projeto do Governo para fazer o país voltar a crescer? 

Estas são as minhas dores. Estas são as minhas dúvidas. Estas são as minhas angústias. Estas são as minhas aflições? Quais são as suas? 

 Luís Lemos é filósofo, professor universitário e escritor, autor do livro: “Jesus e Ajuricaba na Terra das Amazonas”.  

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