A geração de empregos e tributos com a descentralização do desenvolvimento para o interior foi um dos pontos destacados pela deputada estadual Alessandra Campêlo (MDB) ao comentar sobre o início das obras para produção de gás natural no Campo do Azulão, no município de Silves (a 336 quilômetros de Manaus em linha reta).

Segundo as informações oficiais divulgadas pela Secretaria de Comunicação o Governo do Amazonas (Secom), o investimento é da ordem de R$ 1,8 bilhão (cerca de R$ 700 milhões no Estado de Roraima e R$ 1,1 bilhão no Amazonas). O empreendimento é considerado prioritário pelo Governo Federal na região.

Este será o primeiro campo de gás natural na Bacia do Amazonas. O projeto tem previsão de execução em 24 meses e geração de 1.000 empregos durante o período das obras, que acontecem tanto na região amazonense produtora de gás, quanto em Boa Vista (RR), onde será construída a usina termelétrica. O gás será transportado a partir de caminhões entre as duas regiões.

“A maior parte do investimento é aqui no Amazonas e isso vai gerar, de cara, mais de mil empregos só durante essa fase de início das operações. É uma forma que a gente tem de sair da dependência do Polo Industrial de Manaus, que é constantemente ameaçado. O caminho é exatamente criar outras fontes de geração de emprego, de geração de tributos”, disse Alessandra.

Para a deputada, “a exploração do gás natural junto com outras novidades que o Governo trará mais à frente nessa área de exploração mineral ajudarão o Estado na geração de emprego e renda para a população, em especial no interior,  onde a situação é mais difícil que na capital”.

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