onge das novelas desde “Orgulho e Paixão” (Globo, 2018), Alessandra Negrini completou 50 anos no sábado (29). A atriz afirma adorar festas e receber carinho, mas neste ano a celebração será mais restrita em virtude da pandemia do novo coronavírus e íntima. Com informações de F5.

“Amo fazer aniversário! Gosto de dar festa, dançar, abraçar as pessoas, receber carinho, ser o centro das atenções. Só que esse ano é diferente, né? A celebração vai ter que ser íntima, não só no sentido de poucas pessoas, mas íntima porque deverá ocorrer mais especialmente, dentro de mim”, disse a atriz ao Gshow. “Esse ano tudo está mais profundo, mais vertical, penso eu. Tem uma beleza nisso, só que é preciso prestar atenção para perceber.”

Mãe de Antônio, de 23 anos, filho de sua relação com Murilo Benício, e de Betina, de 15 anos, filha de seu casamento com o cantor Otto, Negrini diz que é preciso expandir a consciência e realmente prestar mais atenção no atual momento de distanciamento social.

“Para não enlouquecer tivemos que procurar um certo lugar de silêncio nas nossas cabeças, não é verdade? Penso que esse ano, por termos saído do estado de ‘normalidade’, por termos recriados nossos hábitos, estamos necessariamente, forçosamente, mais espiritualizados. Cada um que fale por si, mas eu por aqui tenho aprendido muita coisa.”

“Já ganhei o meu maior presente! Ficar com os meus filhos como há muito tempo não ficava. Sem o compromisso de ter que fazer alguma coisa, só aproveitando a presença uns dos outros”, acrescenta.

Ao lado de Marco Pigossi e Fabio Lago, Alessandra Negrini é uma das protagonistas da série nacional da Netflix, “Cidades Invisíveis”, de Carlos Saldanha, cuja primeira temporada já foi gravada e deve ser lançada ainda neste ano. Ela interpreta Inês.

Ícone de beleza e de autenticidade, a atriz diz que “não houve nenhuma fase da minha vida mais marcante que outra”. “Toda idade tem seus encantos e desencantos. Tenho tantas coisas para realizar: o próximo personagem, o próximo filme, aquela viagem para a Índia, todas as pessoas que eu ainda não conheci, os livros que eu ainda não li… Enfim, mares nunca dantes navegados”, diz a atriz, aos risos. “A vida é uma aventura, e pensar nisso sempre me deixa feliz.”

“A gente tem que repensar isso. Os indígenas estão sendo mortos, são vítimas de um genocídio. E estão falando da minha fantasia, de apropriação cultural? É ridículo”, diz ela. “A própria Sonia [Guajajara, líder e ativista] me disse que temos que ajudar a dar visibilidade ao que está ocorrendo [com os indígenas]. A gente tem que se apropriar, sim, da luta dos povos originários para se apropriar do nosso Brasil.”

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