O prefeito de Manaus, Arthur Virgílio Neto, e a primeira-dama e presidente do Fundo Manaus Solidária, Elisabeth Valeiko Ribeiro, manifestaram profundo pesar pela morte do artista parintinense e um dos ícones do folclore amazônico, o boi-bumbá, Klinger Araújo, vítima de complicações provocadas pela Covid-19, causada pelo novo coronavírus.

“Aos 51 anos, Klinger ou o ‘Furacão do Boi’, como era conhecido, deixa a cidade de Manaus e todo o Amazonas de luto e com o coração entristecido. É mais uma vítima dessa doença nefasta e sai de cena, prematuramente, deixando o sentimento de que ele ainda tinha muito a contribuir com nossas manifestações culturais”, disse o prefeito.

Klinger viveu em Manaus desde os 13 anos e foi um dos responsáveis pelo crescimento do movimento boi-bumbá na capital do Amazonas, nos anos 1980 e 1990. Tinha múltiplos talentos: além de músico, compositor e levantador de toadas, fez sua vida profissional como radialista, atuando nas rádios Alvorada (Parintins) e Difusora (Manaus), além de ter se revelado um excelente comediante e imitador.

“Ele tinha uma veia inegável de artista e de comunicador e se entregou de corpo e alma ao boi-bumbá, sendo um dos primeiros locutores de rádio a divulgar as toadas que recebia de seus amigos compositores”, resgatou a primeira-dama. “Deixará saudades e muitas histórias para essa e as futuras gerações”, destacou Elisabeth Valeiko.

Klinger Araújo deixa uma família de artistas, a esposa Vanessa Alfaia, o filho Klinger Júnior e a filha Iandiara, de apenas 8 anos.

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