O candidato Amazonino Mendes (Podemos) continua longe de ser a velha “raposa política do Amazonas, apesar de seus quase 40 anos de vida político partidária.

Como discípulo do “mestre”, aquele que inspirou Márcio Souza a escrever “A Resistível Ascensão do Boto Tucuxi” – isso, ele mesmo, o Gilberto Mestrinho -, Amazonino é o melhor. E não se discute.

Diante da televisão, em tempos de propaganda do Tribunal Superior Eleitoral, Mestrinho esbaldava de rir das pataquadas de seus adversários enquanto esperava o momento de engatar algo que lhe servisse de munição.

Assim é Amazonino, ardiloso, matreiro, vivaldino.

No programa político de TRE todos, com raríssimas exceções, aproveitam o brevíssimo tempo de rádio e televisão para esculachar, talvez por falta de proposta, o “velho comunista” com a pecha de “velho”, “retrógrado”, “doente” e outras diatribes.

Amazonino Mendes não só rir, como ria o saudoso Boto Tucuxi, mas zoa de seus adversários – mirem-se na disposição David Almeida em cruzar com jovialidade a ponte sobre o Rio Negro – com lives inteligente e bem-humorada.

A última lançada nas redes sociais bombou e Amazonino foi parar no Estadão com o “O Pai Tá On”, com direito a charge e tudo.

Amazonino não é a velha raposa da política amazonense, mas é malandro, esperto, inteligente e sabe falar a língua do povo, esteja ele no morro, na favela, na invasão ou na internet.

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