Dois dias depois do acidente que matou seis pessoas – entre eles o presidente do Palmas, Lucas Meira, e os jogadores Lucas Praxedes, Guilherme Noé, Ranule e Marcus Molinari -, em Porto Nacional, no Tocantins, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) informou nesta terça-feira que o avião estava apto a voar e com a manutenção em dia, mas não tinha permissão para realizar o serviço de táxi aéreo, podendo ser usado apenas pelos proprietários ou em voo não remunerado.

A Anac divulgou ainda que está apurando “o tipo de transporte executado no momento do voo para averiguar se houve alguma irregularidade na prestação do serviço”.

“Em relação à aeronave de matrícula PT-LYG não há registro na ANAC para alteração de propriedade, que atualmente é registrada em nome de CONSTRUT.MEIRELLES MASCARENHAS LTDA. A Agência está apurando o tipo de transporte executado no momento do voo para averiguar se houve alguma irregularidade na prestação do serviço. Cabe esclarecer que a aeronave em questão estava apta a voar e com a manutenção em dia e que, por ser privada, só poderia ser usada pelos proprietários ou em voo não remunerado”, informou a Anac em uma nota oficial.

O avião caiu momentos após levantar voo de um pequeno aeroporto no distrito de Luzimangues, em Porto Nacional. A aeronave tinha acabado de decolar e acabou atingindo o solo em um matagal, logo após a cabeceira da pista. Além dos integrantes do Palmas, morreu o piloto, identificado como comandante Wagner.

O time do Tocantins jogaria contra o Vila Nova, em Goiânia, nesta segunda-feira, pelas oitavas de final da Copa Verde. O Palmas também tinha um jogo pelo Campeonato Tocantinense nesta quinta, no estádio Nilton Santos, em Palmas, contra o Araguacema. (Estadão)

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