A Agência Nacional de Vigilância Sanitária atendeu na quinta-feira (15) a um pedido da fabricante White Martins Gases Industriais do Norte Ltda. para produzir oxigênio hospitalar com um teor menor de pureza em meio ao desabastecimento do produto no estado do Amazonas.

A possibilidade de entregar oxigênio com 95%, ao invés de 99%, aumentará a capacidade da fábrica da White Martins em Manaus.

Com alta de mais de 100% das internações por covid-19 em duas semanas, a capital amazonense ficou sem oxigênio hospitalar nos últimos dias.

A decisão da Anvisa vale pelo prazo de 180 dias, mas a produção do oxigênio a 99% deve retornar assim que a situação for normalizada.

A agência ainda determinou que “os profissionais e serviços de saúde sejam informados sobre a correta pureza do produto de cada cilindro (95% e não 99%). De acordo com a empresa responsável pela produção de oxigênio medicinal, a flexibilização do nível de pureza vai permitir o aumento da capacidade de fabricação”. (R7)

Artigo anteriorBolsonaro sobre vacina: “A obrigatoriedade vira uma irresponsabilidade”
Próximo artigoMobilização de famosos ajuda o Amazonas no Combate à Covid-19