O presidente Jair Bolsonaro afirmou na manhã da segunda-feira (6) que o projeto que trata da reforma administrativa deve ser encaminhado ao Congresso em fevereiro. Um dos pontos que devem ser amenizados será o fim da estabilidade para funcionários públicos: servidores antigos não serão afetados.

“Quem está, não mexe em nada. Dos novos, pode alterar. (…) A gente não pode apertar o projeto nesse sentido porque muita gente vai dizer que está quebrando a estabilidade para 12 milhões de servidores. A gente não quer esse impacto negativo na sociedade, que seria mais uma fake news, mais uma mentira, mas que pode ter reflexos negativos para o Brasil como um todo”, disse.

Ainda na saída do Palácio da Alvorada, residência oficial da Presidência, Bolsonaro também disse que derrubou um decreto que proibia o plantio de cana de açúcar no Amazonas.

“Agora, a pirralha [ativista sueca Greta Thunberg] e o [presidente da França, Emmanuel] Macron vão dizer que quero transformar a floresta em canavial. E a imprensa do Brasil vai vibrar com isso. Olha o Capitão Motosserra!”, falou em tom de ironia o presidente.

Bolsonaro falou ainda aos jornalistas sobre a decisão de não taxar energia solar. Ele disse que a condição para responder a outras perguntas era ser questionado a respeito deste assunto.

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