Após reunião no Ministério da Economia nesta quarta-feira (27/1), o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) pediu aos caminhoneiros que não interrompam suas atividades. Uma paralisação da categoria está convocada para a próxima segunda-feira (1º/2).

O mandatário da República foi questionado sobre a pauta da agenda com o ministro Paulo Guedes, e se abordou a redução do PIS/Cofins sobre o diesel, uma das demandas dos caminhoneiros. Bolsonaro disse ter tratado do assunto, e afirmou que está estudando medidas para diminuir o impacto da alta no combustível, mas declarou que não tem como fornecer uma resposta imediata.

“Estamos buscando alternativas, mas não são fáceis. Agora, reconhecemos o valor dos caminhoneiros para a economia do Brasil. Apelamos para eles que não façam greve. Todos nós vamos perder, todos sem exceção”, destacou o presidente.

O chefe do Executivo federal informou que não há data para tomar uma decisão e ressaltou que faz um apelo aos caminhoneiros, porque uma eventual paralisação causaria um “transtorno” na economia. “Eu não interfiro na Petrobras, [para] deixar bem claro. A Petrobras continua com a sua política de preços. Atualmente 33 centavos do litro do diesel vão para PIS/Cofins, é isso que nós buscamos diminuir”, pontuou.

“A Petrobras segue uma planilha, tem a ver com preço do petróleo lá fora, tem a ver também com a variação do dólar. Ontem foi uma boa notícia: o dólar baixou 20 centavos. Estamos estudando medidas. Para agora, não tem como dar uma resposta”, afirmou Bolsonaro.

“Para cada centavo no preço do diesel, que porventura queremos diminuir no caso do PIS/Cofins, equivale a buscarmos em algum outro local R$ 800 milhões. Então, não é uma conta fácil de ser feita.”

Segundo Bolsonaro, o preço na refinaria está “razoável”, mas até chegar na bomba de combustível tem ICMS, “que é o imposto que é o mais caro que tem de combustível no Brasil”, além da margem de lucro e de monopólios. Com informações de Metrópoles.

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