O prefeito de Manaus, David Almeida (Avante), diz que a flexibilização no Amazonas promovida pelo governador Wilson Lima (PSC) tem acontecido de maneira excessivamente veloz e lhe causa preocupação.

Na sexta-feira (5), Lima afirmou que vai ampliar os horários de abertura de lojas em geral, shoppings centers e restaurantes.

Com taxa de ocupação de leitos de UTI exclusivas para Covid-19 em 88% e cem pacientes ainda na fila por uma vaga nos hospitais públicos, a capital do Amazonas viveu colapso em janeiro, com falta de oxigênio para pacientes.

Almeida diz que a nova variante é incontrolável e avisa: “Esperem o pior, esperem o que vocês nunca viram”.

“Uma pessoa que ficava dez dias internada agora fica 30. A variante tem muito mais contágio, é muito mais forte. As pessoas ficam mais tempo em UTI e represa toda a demanda. É por isso que as pessoas ficam em corredores, macas e ambulâncias”, afirma o prefeito à reportagem.

“Sem vacina eu temo por terceira, quarta, quinta onda. Porque não tem controle da nova variante, não”, acrescenta.

Almeida diz ver com preocupação a possibilidade de acontecer com o resto do país o que se passou em Manaus. Para ele, nesse momento, só medidas restritivas podem salvar.

“Se não fechar tudo, vão passar pelos mesmos problemas de Manaus”, explica. “O que aconteceu em Manaus vai acontecer no Brasil se as regras de distanciamento não forem respeitadas.

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