Informação publicada na Veja online desta sexta-feira (4), na coluna de Robson Bonin, afirma que o Procurador-Geral da República (PGR), Augusto Aras, teria revelado a interlocutores que não há, nos planos do órgão, novos pedidos de afastamentos de governadores que passam por apuração de contratos na Saúde, firmados durante a pandemia do coronavírus.

A declaração de Aras é suscinta, porém bastante clara na sua forma e conteúdo: “não há, nos planos do órgão, novos pedidos de afastamentos de governadores”.

Governadores implicados em alguma espécie de ilícito – peculato, lavagem de dinheiro, dispensa de licitação, superfaturamento – poderão responder por seus respectivos crimes no aconchego do lar, sem a necessidade de prisão temporária ou preventiva, como ocorreu com o governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel.

No Amazonas, por exemplo, o governador Wilson Lima, é apontado pelo Ministério Público Federal em um suposto esquema da compra fraudulenta de 28 respiradores.

Os respiradores foram fornecidos por empresa especializada no ramo de bebidas alcoólicas, denominada “Vineria Adega”. Em uma manobra conhecida como triangulação, uma outra empresa vendeu os respiradores à adega por R$ 2,4 milhões; essa, por sua vez, repassou os equipamentos ao governo do Amazonas por R$ 2,9 milhões.

Artigo anterior‘Nós precisamos mudar isso’, diz Dra. Mayara sobre mortalidade materna no AM
Próximo artigoDeputados reagem às acusações de Joana Darc sobre compra de voto para presidência da Aleam