Sputnik – O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Luís Roberto Barroso, revelou domingo (27), em entrevista à emissora GloboNews, que uma parceria com as principais redes sociais foi celebrada para combater fake news durante as eleições.

O ministro disse à emissora GloboNews que as empresas WhatsApp, Twitter, Facebook, Instagram, Google e TikTok fazem parte do acordo. Segundo Barroso, as companhias prometeram apresentar ferramentas para monitorar páginas e comportamentos “inautênticos e coordenados”.

“Claro que nós iremos reprimir os casos de fake news que possam ser reprimidos judicialmente. Mas nós estamos fazendo um pouco diferente. Nós estamos tendo uma atuação preventiva intensa para tanto minimizar a ocorrência de fake news, quanto para procurar neutralizar a ocorrência de fake news”, afirmou o presidente do TSE durante a entrevista.

O ministro reconheceu ser difícil controlar a propagação de fake news. De acordo com Barroso, o tribunal pretende trabalhar na prevenção. Segundo ele, as ferramentas que as redes sociais pretendem desenvolver serão focados na remoção de perfis falsos, uso indevido de robôs e de impulsionamentos ilegais de conteúdo. Barroso culpou grupos, classificados por ele como “milícias digitais” e “terroristas verbais”, pela propagação de notícias falsas.

“Tem um financiamento privado. Nós vamos atrás do dinheiro também. Nós estamos atrás dessa gente, não pelas opiniões, mas pelo comportamento concertado de difusão de mentiras, de difusão de ódio, e de ataques à justiça eleitoral”, disse o ministro.

O ministro revelou que o TSE também firmou parceria com agências de checagem de informação, para dar conta da disseminação de fake news que tratem principalmente da justiça eleitoral.

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