O mundo passa por profundas mudanças. Mudanças no tocante ao meio ambiente, a economia, a política, a religião, a ética… Em todas as áreas da convivência humana vivemos tempos difíceis. No entanto, no campo comportamental, na vivência social e familiar, a violência vem chamando a atenção dos especialistas. 

A vida tornou-se banal, num processo de degradação moral sem fim. Infelizmente, o ser humano perdeu o respeito e o pudor perante o outro. E nesse período de pandemia, a violência só tem aumentado. É tanta violência contra as crianças, os idosos, as mulheres… que chegamos a questionar sobre a verdadeira essência humana. Dessa forma, o ser humano precisa repensar o seu comportamento. Estamos vivendo uma crise de valores sem fim. 

Há muita gente sem alma, de mal caráter, revestido de boa gente nesse mundo. É preciso estarmos atentos e educarmos nossos filhos e filhas para que toda forma de violência seja combatida. Nos telejornais, na internet, tornaram-se comuns as notícias de feminicídio, estupro de vulneráveis… O homem não para de matar! São tantos os casos de violência no Amazonas, no Brasil e no Mundo, que parece que “A guerra de todos contra todos” de Hobbes já começou.  

A violência está fora de controle. O ódio tomou conta. Há um desequilíbrio mental coletivo. Casais se matam. Famílias são destruídas. Filhos não respeitam mais seus pais. Pais que matam filhos. Filhos que matam pai, etc. Qualquer tipo de violência é inaceitável, e quando se trata de violência familiar é pior ainda.  

A família é o lugar do acolhimento, do aconchego, da fraternidade, do amor. É na família que os novos seres humanos aprendem o valor do respeito mútuo, da convivência pacífica, da ética. Se se vive tudo isso na família, como pode um filho agredir seu pai? Ou um pai agredir seu filho? Um esposo matar sua esposa? Ou uma esposa matar seu esposo? No entanto, há crimes que chocam qualquer um.

Por exemplo, a inspiração para escrever esse artigo surgiu de uma reportagem do jornal local que dizia: “Mãe confessa que matou filho de propósito porque ele não dormia”. Quando eu troquei de canal, – até porque eu achei aquela reportagem muito pesada para o horário -, no outro canal a notícia era ainda mais terrível: “Pai estupra, mata bebê e abusa sexualmente da filha mais velha, de 9 anos”.

O que leva uma mãe ou um pai matar o seu próprio filho? Será apenas vingança, raiva, inveja, doença? Ou será que existe algo mais por trás de toda essa onda de violência? 

É preciso endurecer a punição para esses e outros crimes. Criminosos não podem ficar impunes. Quem comete um crime deve pagar a justa pena. A impunidade é a pior sensação para quem sofre violência. Todos nós devemos nos empenhar em combater os “crimes contra a vida”, principalmente as instituições sociais, religiosas, todos aqueles e aquelas que acreditam que a vida vale mais do que a morte. Para acabar com essa violência gratuita é preciso respeito mútuo entre todos.  

Basta de tantos crimes contra a vida! Somente quem acredita em Deus defende a vida em toda a sua plenitude. Quem é contra a vida não é a favor de Deus. Por isso Jesus disse: “Quanto aos covardes, os incrédulos, os depravados, os assassinos, os que praticam imoralidade sexual, os bruxos e ocultistas, os idólatras e todos os mentirosos, a parte que lhes cabe será no lago de fogo, que arde perpetuamente em meio ao enxofre.” (1 Coríntios 6:9) 

Luís Lemos é filósofo, professor universitário e escritor, autor do livro: “O primeiro olhar – A filosofia em contos amazônicos”.  

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