Metrópoles | A Polícia Civil ouviu, na manhã desta quarta-feira (31/07/2019), duas técnicas de enfermagem e uma enfermeira que trabalham no Hospital de Urgências de Trindade, na região metropolitana de Goiânia (GO), onde dois bebês foram entregues a famílias diferentes. Os investigadores não acreditam na possibilidade de as funcionárias terem trocado as crianças propositalmente.

“As enfermeiras foram ouvidas agora de manhã [quarta-feira] e a gente não acredita na possibilidade de [a troca] ter sido proposital”, informou ao Metrópoles a delegada Renata Vieira, que acompanha o caso.

Os investigadores já sabem que os bebês trocados foram vestidos com as roupas um do outro após o banho dado por uma funcionária na maternidade. Agora, Renata procura identificar se foi neste momento onde a confusão começou.

Outra informação que a delegada recebeu foi de que os avós dos recém-nascidos teriam trocado as pulseiras de identificação, que estavam a princípio corretas, por acreditar que apenas os nomes estivessem errados. Parte dos familiares já prestou depoimento.

Teste de DNA
O resultado do exame de DNA que vai determinar quem são os verdadeiros pais das duas crianças deve sair nesta quarta-feira. Segundo a delegada, os depoimentos começaram a ser colhidos a partir das 9h30.

Enquanto isso, as famílias que tiveram os bebês trocados decidiram morar juntas na residência de um dos casais, em Trindade. Genésio Vieira de Souza, 43 anos, pai de um dos bebês, afirmou ter criado um vínculo com a família da outra criança e que, após o resultado do exame de DNA, a separação vai ser dolorida.

“Considero o bebê como o meu quinto filho. A gente que está convivendo junto sabe da dificuldade que vai ser a separação. O que importa nisso tudo para mim é a família”, disse.

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