O boi caprichoso vem para arena este ano com o tema “A poética do imaginário caboclo”. Inovação e estreia de itens marcam o bumbá no 52º Festival Folclórico de Parintins.

A temática da primeira noite do Boi da Francesa é Tecedura: a gênese da cultura cabocla. A marujada de guerra é composta por 400 pessoas, no total são 1049 brincantes.

O apresentador oficial Edmundo Oran, estreante no item este ano, chegou suspenso na igara dos sonhos, momento marcante ao som da toada Saga de um canoeiro, do compositor Ronaldo Barbosa. O levantador de toadas David Assayag conduz a galera azul, item 19.

O caprichoso apresenta a exaltação folclórica, onde relata à cultura amazônica, nos aspectos da origem ribeirinha no qual se mantêm viva as manifestações do imaginário refletido nos mitos e na expressão artística.

E surge na primeira alegoria o Boi bumbá evolução Caprichoso. O tripa este ano é Alexandre Azevedo, estreante na arena do bumbódromo, filho do ex tripa Marcos Azevedo. Um dos cargos mais importantes do Festival, passado de geração pra geração.

O amo do Boi azul Prince, volta ao posto e faz o primeiro verso de saudação aos visitantes a ilha dos bumbás.

Ao som da toada “A poética do imaginário caboclo”, o levantador de toadas David Assayag apresenta a toada letra e música que contagia os torcedores azulados na arquibancada.

A rainha do folclore Brena Dianá, defende o seu posto pelo nono ano no Festival, e evolui na arena como a Rainha das lendas.

O auto do Boi mostra a encenação de Pai Francisco e Mãe Catirina. A história narra a morte do Caprichoso e a ressurreição em forma de Boi de Pano, com o milagre feito pelo curandeiro Pajé.

A vaqueirada azulada surge no espetáculo ao som do berrante do amo do Boi. Os guardiões do Boi de estrela na testa empunham suas lanças.

A celebração tribal apresenta os tupinambarana e os parintintin. O pajé Neto Simões, também estreia no Festival, ao lado dos Tuxauas Unãquiê.

Os templos de ouro apresentam o imaginário amazônico que transcende as fronteiras da floresta e encheu o mundo de sonhos que fez os desbravadores e navegantes a buscar o El dourado. A cunhã poranga estreante Marciele Albuquerque evolui pela primeira na arena dos bumbás.

O grande coral feito pela galera azulada embala a evolução do Caprichoso na arquibancada.

O Caprichoso apresenta a Figura Típica Regional, a representação do caboclo ribeirinho, que é pescador e calafate. Uma das inovações na alegoria do Cine Teatro Brasil de Parintins, é a projeção 3 D de imagens sobre a amazônia. Um recurso utilizado pela primeira vez no Festival de Parintins. 

A porta estandarte do Caprichoso também estreia este ano. Marcela Marialva foi eleita em um concurso aberto a um número de torcedores, após a saída de Taynessa Brasil, meses antes do Festival. 

 Em grande apoteose, o Boi caprichoso encerra a primeira noite do Festival na cidade de Parintins.

(Equipe Fato Amazônico)

Artigo anteriorBoi bumbá Garantido abre a primeira noite do Festival com o tema, Amazônia Mágica e Fascinante
Próximo artigoSolto e no exercício do mandato, Aécio pode acabar com a Lava Jato, diz Deltan Dallagnol