O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) promoveu, neste sábado (9/1), uma reunião informal com os ministros e membros do governo no Palácio da Alvorada. Ao menos, sete auxiliares estiveram na residência oficial da presidência da República, além de secretários e outros membros do governo. No cardápio, peixada.
Participaram do almoço, os ministros Ernesto Araújo, das Relações Exteriores, Fernando Azevedo, da Defesa, Augusto Heleno, do Gabinete de Segurança Institucional, Luiz Eduardo Ramos, da Secretaria de Governo, Onyx Lorenzoni, da Cidadania, e Tarcísio de Freitas, da Infraestrutura.
O presidente da Fundação Cultural Palmares, Sergio Camargo, e o secretário da Pesca, Jorge Seif, também participaram da confraternização.
🇧🇷Hoje foi #diadepeixe no Palácio da Alvorada…
O primeiro encontro do ano com o #timedobolsonaro foi para comer um peixinho que preparamos com capricho!
Com as bençãos de Deus, 2021 será um grande ano para nossa nação!
Avante TimeDoBolsonaro! Avante Capitão! Avante Brasil! pic.twitter.com/aKLzcUDxPW
— 🇧🇷 Jorge Seif Junior🐟 (@jorgeseifjunior) January 9, 2021
A reunião não consta nas agendas de nenhuma das autoridades. Procurada, a Secretaria de Comunicação da Presidência não deu detalhes.
Na última semana, o presidente se envolveu em algumas polêmicas. Na terça-feira (5/1), um dia depois de voltar de férias, Bolsonaro disse a apoiadores que “o Brasil está quebrado” e que ele não consegue fazer nada. No dia seguinte, convocou uma reunião ministerial, com a presença do ministro da Economia, Paulo Guedes, que estava de férias.
Já na última quinta-feira (7/1), um dia após apoiadores do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, invadirem o Congresso durante a sessão que validaria a vitória de Joe Biden, Bolsonaro voltou a falar de fraude eleitoral no Brasil, sem apresentar provas. Na ocasião, ele disse que, sem voto impresso, o Brasil terá um “problema pior do que nos Estados Unidos” em 2022.
As duas declarações foram muito criticadas por diversos setores da sociedade. A primeira, por economistas, que alegam que o país não está tecnicamente quebrado, pois possui recursos para saldar os compromissos. Já a segunda por integrantes do meio político e do judiciário, que enxergaram na fala do presidente uma preparação de narrativa visando a eleição presidencial de 2022. Com informações de Metrópoles.
