O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) disse, na manhã desta quinta-feira (17/9), que não quer nenhum privilégio ao explicar por que recorreu ao Supremo Tribunal Federal (STF) contra depoimento presencial no inquérito que apura interferências políticas na Polícia Federal (PF).

“Não se pede nenhum privilégio, mas, sim, tratamento rigorosamente simétrico àquele adotado para os mesmos atos em circunstâncias absolutamente idênticas em precedentes recentes do próprio STF”, escreveu Bolsonaro em rede social.

A Polícia Federal intimou o presidente nessa quarta-feira (16/9) para depor. A notificação foi feita por e-mail para a Advocacia-Geral da União (AGU).

Na intimação, a PF deu a Bolsonaro a possibilidade de escolher entre os dias 21, 22 ou 23 de setembro, às 14h, para prestar o depoimento e avisou que ele tem o direito de permanecer em silêncio. Também tem o direito de não comparecer, o que será interpretado como a opção de ficar em silêncio.

O ministro Celso de Mello, do STF, havia determinado que o depoimento de Bolsonaro fosse prestado pessoalmente, sem o direito de depor por escrito. Nessa quarta-feira, a AGU entrou com um recurso no STF contra a decisão do ministro Celso de Mello. Com informações de Metrópoles.

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