O Brasil não será contemplado com a doação de 500 milhões de vacinas da Pfizer contra a Covid-19 entregues pelos Estados Unidos. A iniciativa foi anunciada nesta semana e confirmada nesta quinta-feira (10/6) pela Casa Branca.
O envio dos imunizantes ocorrerá em parceria com a Organização Mundial da Saúde (OMS), por meio do consórcio internacional Covax Facility. Em nota, o governo dos Estados Unidos afirmou que as vacinas serão doadas a 92 países de baixa e baixa-média renda e às nações da União Africana.
O governo norte-americano disse que pretende usar o “poder da democracia” para interromper a pandemia de forma global e ajudar a vacinar os demais países do mundo.
“Graças ao sucesso do nosso programa de vacinação, os Estados Unidos estão lutando contra a Covid-19: 64% dos norte-americanos adultos receberam ao menos uma dose em apenas 4 meses e meio, mortes diárias estão mais baixas que em qualquer ponto da pandemia e a nossa economia está reaquecendo”, informou a Casa Branca.
Apesar de não ser contemplado com parte das 500 milhões de doses, o Brasil será atendido por outra doação dos Estados Unidos. Na última semana, o país informou que doará ao menos 80 milhões de vacinas a outras nações até o fim de junho.
O Brasil e outros países das Américas serão contemplados com 6 milhões de unidades, e a doação também será feita por meio do Covax Facility. Ainda não se sabe qual será o quantitativo recebido pelo Ministério da Saúde. Em nota, o órgão disse que “recebeu com satisfação a notícia a respeito da doação de vacinas contra a Covid-19 por parte do governo dos Estados Unidos”.
“O governo federal agradece o fato de o Brasil estar contemplado entre os países da América do Sul e Central beneficiados com a distribuição de aproximadamente 6 milhões de doses de vacinas, conforme critérios demográficos, por meio do mecanismo da Covax Facility, até o fim de junho”, informou a pasta. Com informações de Metrópoles.