Em detalhe
A vacina Coronavac, produzida pelo Instituto Butantan, ligado ao governo de São Paulo, com tecnologia da farmacêutica chinesa Sinovac, foi a primeira a ser aplicada no país.
A Coronavac representa 37,8% das doses no Brasil – ou seja, já chegou ao braço de 49,1 milhões de brasileiros entre primeira e segunda aplicações.
Nesse contexto, a Coronavac é a segunda vacina mais usada no país, ficando atrás apenas da AstraZeneca, com 48,1%, o que significa 62,5 milhões de doses aplicadas. A AstraZeneca é produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) com tecnologia da Universidade de Oxford.
Completam o roll de vacinas usadas no Brasil a americana Pfizer, desenvolvida em parceira com o laboratório alemão Biontech, com 14,3 milhões de doses aplicadas (11% do total), e a Janssen, empresa do grupo Johnson & Johnson, com 3,9 milhões de doses administradas, o que representa 3% da campanha.
Veja doses aplicadas por laboratório:
- AstraZeneca: 48,1% – 62,5 milhões
- Coronavac: 37,8% – 49,1 milhões
- Pfizer: 11% – 14,3 milhões
- Janssen: 3% – 3,9 milhões
Ranking
Os estados que mais completaram a imunização, ou seja, duas doses ou dose única, são Mato Grosso do Sul, com 31,82% da população totalmente protegida, Rio Grande do Sul (25,47%), São Paulo (20,78%), Espírito Santo (19,87%) e Santa Catarina (18,78%).
Já as unidades da Federação que menos vacinaram são Amapá (10,74%), Rondônia (13,17%), Tocantins (13,32%), Acre (13,55%) e Maranhão (13,84%).
Planejamento
A expectativa do Ministério da Saúde é que até meados de setembro toda a população acima de 18 anos esteja vacinada com a primeira dose da vacina. O anúncio ocorreu na terça-feira (27/7).
“Nossa expectativa é atingir a população acima de 18 anos vacinada até o começo de setembro. A partir daí, vamos discutir a redução no intervalo da dose da Pfizer, assim a gente avançaria com a segunda dose em um número maior de pessoas e também os abaixo de 18 anos”, afirmou o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga.
O chefe da pasta também anunciou que adolescentes de 12 a 17 anos serão incluídos na vacinação contra a Covid-19, com prioridade para portadores de comorbidades.