O deputado Adjuto Afonso (PDT) falou novamente na terça-feira (22), sobre as dificuldades do microempreendedor em ter acesso a crédito via instituições privadas. O Governo Federal criou o Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe), que já se encontra na segunda fase, porém, apenas 3,75% das micro e pequenas empresas conseguiram ter acesso ao recurso por conta da burocracia. O segmento representa 99% das empresas do país e 30% do PIB nacional.

“Pronampe foi um programa criado pelo governo para atender essas empresas e apenas 3,75% das empresas tiveram acesso. Vejam a burocracia que essas empresas enfrentam para chegar e ter acesso a esse crédito tão importante nesse momento. Na primeira fase do Pronampe foi tão grande a dificuldade que o Governo decidiu criar um fundo garantidor e mesmo assim continua a dificuldade de acesso ao crédito de micro, pequenas e médias empresas”, ressaltou o parlamentar.

O deputado avalia que a criação de um fundo garantidor deveria facilitar as operações junto aos micros e pequenos empresários, tendo em vista que é uma garantia por parte do Governo Federal de que os bancos e as agências de fomento terão o retorno das operações.

“Eu sempre digo que essas pequenas empresas não têm como propor alterações com grandes bancos porque não tem balanço ou patrimônio e fica difícil chegar. Então, quando o governo cria um programa e um fundo para garantir essas operações, certamente esses agentes financeiros têm que facilitar o crédito para que chegue nesse segmento tão importante”, defende o deputado.

Considerando que o total de micro e pequenas empresas no país é cerca de 7,5 milhões de negócios, o programa até agora beneficiou somente 3,75% do seu público-alvo.

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