Parintins – Um grupo de pessoas integrantes dos caçaueres (empurradores de alegorias) do Boi Garantido, se revoltaram no início da tarde desta terça-feira e ameaçaram atear fogo na Cidade Garantido. Eles ainda queimaram sacos de isopó e pequenos módulos do bumbá que estavam ainda na concentração na praça dos bois, na parte do vermelho e branco. O clima de revolta ocorreu porque eles não receberam pelo translado das alegorias para o Bumbódromo onde a agremiação folclórica se apresentou nas três noites do Festival de Parintins.

O clima tenso que começou na Cidade Garantido com os trabalhadores seguindo até a praça dos bois, não acabou em tragédia graças a ação rápida da Polícia Militar, que foi acionada assim que eles ameaçaram atear fogo no galpão.

Os policiais acompanharam os manifestantes, que de acordo com fontes do Fato Amazônico, tentaram chegar à casa do presidente do Garantido, Telo Pinto, que fica localizada próximo de onde estavam as alegarias do boi.

De acordo com informações do setor financeiro do boi os recursos para os pagamentos desse serviço estava previsto para acontecer no dia 26 de junho, mas o Ministério Público do Trabalho mandou bloquear e não liberar o saque.

A assessoria jurídica do Garantido já recorreu para liberar o dinheiro e assim pagar os trabalhadores que não receberam pelos serviços prestados a agremiação folclórica.

Esse recurso é na ordem de R$ 400 mil reais e o desbloqueio depende da análise dos promotores pode ocorrer somente na sexta-feira.

A reportagem do Fato Amazônico, tentou falar com o presidente Telo Pinto, a respeito da revolta dos trabalhadores pelo fone 918x-4x3x, mas o celular estava fora da área de serviço.

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