Clientes querem cobrar Habib’s na Justiça por danos morais e estéticos. Gerente jogou óleo neles após discussão.

Lígia Ferreira Tatto e Lucas Oliveira Lopes, que foram queimados com óleo quente pelo gerente de uma lanchonete Habib’s, afirmaram que vão entrar na Justiça contra o estabelecimento por danos morais e estéticos.

A agressão aconteceu no sábado (28), depois do jogo do Brasil contra o Chile, quando o casal percebeu que seus pertences haviam sumido. As vítimas solicitaram ao gerente, Sérgio Mendes Teles, que os deixasse ver as imagens das câmeras de segurança, mas ele recusou o pedido. Houve discussão e Teles jogou o óleo no casal. Com queimaduras de primeiro e segundo graus, Lígia deverá ficar com manchas no corpo e no rosto, enquanto Lucas teve seu olho atingido.

Lígia falou que deverá ficar com manchas permanentes nos braços, seios e barriga. Lucas foi ferido no rosto, pescoço e olho esquerdo.

“Minha namorada pode ficar com sequelas permanentes pelo corpo e por pouco eu não fiquei cego. Tanto ela quanto eu estamos tendo custos financeiros com dermatologistas e oculista”, afirmou Lucas. “O gerente jogou óleo quente em nós só porque falamos que iríamos chamar a Polícia Militar se ele não nos deixasse ver a gravação das câmeras do restaurante.”

Assim como o casal, Teles compareceu à delegacia para tentar registrar um boletim de ocorrência dizendo ter sido agredido por Lucas, mas o delegado responsável não estava presente. “A verdade é que ele entrou na cozinha para me agredir e eu só joguei a panela com óleo quente nele para me defender. Eu não ia deixar ele me bater, não sou carneiro para apanhar, por isso peguei o garfo. Para ela eu peço desculpas, para ele também, mas o cara mereceu”, disse o gerente, que assume ter queimado os clientes e corrido atrás deles com um garfo.

Fonte: http://www.pragmatismopolitico.com.br/2014/07/casal-queimado-com-oleo-por-gerente-habibs-vai-processar-estabelecimento.html

Artigo anteriorNicolas Júnior, Rosa Malagueta e Celdo Braga apresentam Sarau da Maria nesta quinta no Museu Eduardo Ribeiro
Próximo artigoAdvocacia. Sabe de nada, inocente!