Em 2019, os casos de latrocínio apresentaram redução de 25% na capital amazonense. Foi o menor indicador para esse tipo de crime desde 2013, conforme os dados da Secretaria de Segurança Pública (SSP-AM). Ano passado, só a Delegacia Especializada em Roubos, Furtos e Defraudações (Derfd), da Polícia Civil, prendeu 21 infratores envolvidos em crimes desta natureza e remeteu 19 inquéritos à Justiça.

Além do latrocínio, Manaus fechou 2019 com redução em outros seis indicadores de criminalidade, sendo os principais homicídios, roubos, roubos a veículos e estupro. Ano passado, foram registrados 39 roubos seguidos de morte, os chamados latrocínios, na capital do Amazonas. Em 2018, foram 52 crimes desta natureza.

Em Manaus, todos os 30 Distritos Integrados de Polícia (DIP) registram e investigam o crime de latrocínio. Na Derfd se concentram as ocorrências de alta complexidade. À frente da unidade policial, o delegado Aldeney Goes relembra casos solucionados este ano, como o do sargento da Polícia Militar morto na zona sul, em que nove prisões foram efetuadas.

“Inicialmente, falou-se em três pessoas participando desse crime, mas as investigações nos levaram a um grande grupo por trás daquele crime, agindo em posições de autoria, coautoria e apoio, com fornecimento de material para que o crime ocorresse”, disse.

Crime contra o patrimônio, o latrocínio é um crime hediondo e o mais grave do Código Penal, com penalidade de 20 a 30 anos de reclusão. O titular da unidade policial destaca a recomendação da polícia ao cidadão em casos de roubo.

“Cabe um aviso da Polícia Civil para que não se reaja em caso de assaltos. A gente sempre recomenda que, se você estiver passando por uma situação dessas, tente observar o que está ao seu redor para depois comunicar e procurar uma delegacia”.

Disque-denúncia – Apoio imprescindível à polícia, as denúncias podem ser feitas por telefone pelo 181, o disque-denúncia da SSP-AM. A denúncia é anônima e o serviço funciona 24 horas por dia. Também é possível colaborar com informações diretamente para a Derfd através do linha direta (92) 99962-2187, que também funciona para recebimento de mensagens pelo aplicativo Whatsapp.

“Essa ligação entre a população e as ações policiais é de suma importância. Grande parte das prisões que nós podemos fazer se deve à comunicação feita pela população”.

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