No dia 26 de novembro, o pleno do Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas (TRE-Am) cassou o mandato do prefeito de Presidente Figueiredo, Romeiro Mendonça, por unanimidade.

Em outras palavras: Romeiro foi cassado, perdeu o mandato de prefeito, ele e o vice Mário Abrahão, ambos por abuso do poder econômico nas Eleições 2016.

Menos de 10 dias depois voltou para Presidente Figueiredo, prefeito, ele e o seu vice, por obra não do divino “espírito santo”, mas por decisão do desembargador José Manoel Lopes Lins, vice-presidente e corregedor Regional Eleitoral em exercício, conforme decisão assinada nesta sexta-feira, 06.

Detalhe 1 – o pleno do TRE cassou o mandato de Romeiro Mendonça e convocou novas eleições para o município.

Detalhe 2 – o presidente do TRE-AM, desembargador João Simões, se julgou suspeito para julgar o recurso de Romeiro e o vice-presidente TRE, desembargador Aristóteles Thury, viajou para o interior do estado.

Coube, então, ao desembargador Lins, que é suplente de Thury.

Pois é, Romeiro voltou, não por imposição de forças ocultas, mas por decisão de um desembargador.

Ah! bem a propósito: dizem que Romeiro tem o corpo fechado e ardoroso seguidor de São Cipriano, aquele carinha que foi mago e mais tarde se converteu ao cristianismo.

Mesmo assim, Romeiro voltou a ser prefeito não conta das forças ocultas.

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