O presidente da Companhia de Desenvolvimento do Estado do Amazonas (Ciama), Aluizio Barbosa, vai abrir o primeiro painel de exposições técnicas do Seminário de Saneamento Básico do Amazonas mostrando como o Governo do Estado, por meio da Companhia, conseguiu destravar mais de R$ 170 milhões em recursos do Governo Federal para saneamento que existem na Fundação Nacional de Saúde (Funasa) e não estavam sendo usados. 

Aluizio Barbosa deve relembrar a trajetória do trabalho no início do ano, com reuniões junto à Funasa, a ampla divulgação aos prefeitos municipais, as reuniões técnicas com engenheiros, topógrafos, administradores e os dias corridos dentro do parque tecnológico de engenharia da Ciama. De acordo com Barbosa, a Companhia fez um trabalho de três anos em apenas quatro meses.

“Se não tivessem projetos bem feitos, dentro das exigências técnicas, até o dia 30 de maio, uma parte desse recurso iria se perder, então priorizamos os municípios que estavam com o prazo vencendo; o esforço foi enorme, mas valeu a pena porque já entregamos 10 projetos, no último mês de junho”, acentuou.

Até o final de 2019, a Ciama ainda vai entregar mais 13 projetos e já existe um cronograma para o ano de 2020 que será divulgado até o final de novembro.

De acordo com o diretor técnico da Ciama, o engenheiro Nelson Azevedo, normalmente as prefeituras gastam muito pagando projetos que nem sempre são aprovados pela Funasa. “Desta vez, o Governo do Amazonas deu um salto qualitativo com a decisão do governador em colocar a Ciama elaborando esses projetos gratuitamente para os municípios”.

Para o superintendente regional da Funasa, Wenderson Monteiro, a parceria com a Ciama foi fundamental para que os projetos se tornassem realidade. “Em alguns momentos, nós até confundimos as casas com tantas reuniões, mas foi esse dinamismo e seriedade da equipe da Companhia que fez os projetos irem para e que está levando mais saúde à população do interior do Amazonas”, finalizou.

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