O presidente da Assembleia Legislativa d Amazonas (Aleam), deputado Josué Neto (PRTB), autor do PL de exploração do gás no Amazonas, voltou a defender a quebra de monopólio da Cigás como a melhor alternativa capaz de atrair novos investimentos e empregos para o estado.

Baseado em estudo da Fundação Getúlio Vargas, Neto disse que a abertura do mercado de Gás com o fim do monopólio exercido pela estatal, representa 36 mil novos empregos e o incremento de R$ 3 trilhões de investimentos em 10 anos.

Com a manutenção do monopólio, Josué Neto destacou que a Cigás continuará capenga e a gerar prejuízo à Petrobras, que subsidia a entrega do produto no Amazonas.

“A Pebrobras não aguenta mais essa relação com a Cigás e por isso está antecipando deixar o Amazonas”, anuncia.

Com a saída da Petrobrás, Josué Neto afirma que uma empresa privada só investirá no estado se houver livre mercado, livre concorrência.

Em outras palavras, o autor do PL observou que novas empresas do porte da Petrobras só virão para o Amazonas com a segurança jurídica de uma nova lei que garanta a abertura do mercado.

“Produzir e ter que repassar para a Cigás é prejuízo. Nenhuma empresa quer prejuízo. Então, nenhuma virá para o Amazonas. A solução é quebrar o monopólio da Cigás e abrir o mercado”, explica.

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