O agravamento da pandemia da Covid-19 no Amazonas e o impacto das medidas sanitárias restritivas ao comércio, bem como o socorro aos principais setores, serão debatidos nesta terça-feira (23), às 14h, em audiência pública virtual da Comissão de Indústria, Comércio e Zona Franca da Assembleia Legislativa do Amazonas (CICZF-Aleam). O tema foi proposto pelo deputado estadual Wilker Barreto (Podemos), presidente do órgão técnico da Casa Legislativa, e visa discutir soluções para minimizar a crise financeira decorrente da suspensão das atividades comerciais no Estado.

A reunião atende a solicitações de empresários, que buscam alternativas para diminuir os prejuízos e evitar mais desempregos de trabalhadores que clamam por alternativas para garantia de suas fontes de renda. Mais de 20 entidades como associações, fundações, sindicatos e representantes de classes do comércio, indústria e serviços estarão presentes no evento virtual, como a Abrasel, Fecomércio, CDLM, Corecon, ACA, Afeam, Sefaz, Semef, Manauscult, entre outros.

Para Wilker, a falta de ações específicas do poder público durante a crise financeira da Covid-19 vem deixando muitas famílias confinadas passando fome, além de elevar o número de desempregados no Estado.

“A pandemia está devastando o comércio e provocando uma onda de desempregos, falência e fome. O lockdown já vimos que é necessário, mas não existe confinamento sem socorro social, é preciso ajudar de forma digna os mais necessitados”, afirmou o presidente da CICZF.

Outro ponto que será defendido na reunião é a proposta de prorrogação das carências de empréstimos e financiamentos feitos em 2020, durante a pandemia da Covid-19. A sugestão, feita por Barreto em Sessão Ordinária híbrida da última quinta-feira, 18, visa aumentar o prazo de pagamento de mais de 567 contratos feitos em 2020 que totalizaram mais de R$ 12 milhões em recursos.

“A nossa expectativa de melhora na economia para 2021 não prosperou e muitos empresários não irão conseguir pagar seus compromissos, com suas carências se encerrando daqui a dois, três meses. A postergação do prazo dará um alívio e fôlego para quem optou pela ajuda financeira”, finalizou.

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