Em meio às tensões entre os governos do Brasil e da China, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), pediu uma audiência com o embaixador da China no Brasil, Yang Wanming, nesta quarta-feira (20/1), para tratar dos insumos para a fabricação de vacinas no Brasil. A informação foi antecipada pela coluna Mônica Bergamo, na Folha de S.Paulo.

A demora na chegada dos Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA) ameaça a fabricação da Coronavac pelo Instituto Butantan e do imunizante de Oxford/Astrazeneca, que será produzido pela Fiocruz. As pouco menos de 6 milhões de doses da Coronavac que já estão sendo aplicadas devem terminar em poucas semanas.

Maia vai atuar como bombeiro em um momento em que as relações entre Brasil e China estão minadas pela postura do governo Jair Bolsonaro, que proibiu seus ministros de receber Wanming. Nos últimos meses, o filho do presidente, deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), e outros membros do governo fizeram reiterados ataques aos chineses, inclusive chamando o coronavírus de “vírus chinês” e ironizando a “vacina chinesa”.

O deputado federal Paulo Teixeira (PT-SP) também propôs que o Congresso Nacional mande uma delegação para conversar com a diplomacia chinesa e negociar os insumos farmacêuticos ativo para a produção dos imunizantes no Butantan e na Fiocruz. “O presidente não tem condições para negociar”, alega.

O deputado federal Paulo Teixeira (PT-SP) também propôs que o Congresso Nacional mande uma delegação para conversar com a diplomacia chinesa e negociar os insumos farmacêuticos ativo para a produção dos imunizantes no Butantan e na Fiocruz. “O presidente não tem condições para negociar”, alega. Com informações de Metrópoles.

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