A Itália se tornou o primeiro país da União Europeia a introduzir as novas regras para bloquear a exportação de vacinas anti-Covid para países fora do bloco, informam fontes de Bruxelas nesta quinta-feira (4). O caso envolve o envio de cerca de 250 mil imunizantes da AstraZeneca/Universidade de Oxford para a Austrália.   

A decisão já foi notificada, inclusive, para a Comissão Europeia sob a justificativa de que a farmacêutica não está cumprindo o contrato de entregas das doses contratadas tanto no prazo como na quantidade. O pedido italiano é para que esse lote seja distribuído entre os países-membros da UE.   

A notícia não foi confirmada de maneira oficial nem por Roma ou Bruxelas.  

Ainda conforme as fontes, a medida adotada pelo governo do premiê Mario Draghi tem como base as novas regras aprovadas pelo bloco europeu sobre o envio de vacina contra a Covid-19 para países terceiros.   

O jornal “La Repubblica” destaca que o assunto foi debatido nesta quinta-feira durante uma reunião entre o comissário europeu para o Mercado Interno, Thierry Breton, e o ministro de Desenvolvimento Econômico da Itália, Giancarlo Giorgietti. Além disso, na noite desta quarta-feira (3), Draghi conversou por vídeo com a presidente da Comissão, Ursula von der Leyen, sobre a produção de vacinas.   

Todos os países da União Europeia vêm sofrendo com os constantes atrasos e alterações no cronograma de entregas das vacinas contratadas. Além dos problemas com a AstraZeneca, também foram registrados contratempos com os imunizantes da Pfizer/BioNTech e com a Moderna.   

A vacinação no bloco é considerada muito lenta e, por conta disso, a UE aprovou as novas diretrizes sobre a exportação de vacinas para priorizar as entregas nos Estados-membros. (ANSA).   

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