Portas Abertas | Elas já estavam lutando para conseguir uma renda básica para a subsistência de uma cafeteria (que também oferece refeições), quando tiveram a ajuda da Portas Abertas, por meio de parceiros locais e em todo o mundo.

A história toda começou quando mulheres de uma comunidade remota da Índia, extremamente pobres, perseguidas por serem cristãs e praticamente analfabetas, resolveram abrir e administrar um pequeno restaurante e cafeteria.

Elas eram ridicularizadas em suas comunidades e ninguém acreditava que poderiam chegar a algum lugar, primeiro por serem cristãs, depois por serem mulheres e quererem viver de forma autônoma.

Uma dessas mulheres, Saba, com cerca de 40 anos conta que quando começaram, eram tão pobres que o que conseguiam lucrar mal dava para o sustento delas e de suas famílias. “Isso foi há 10 anos. Agora, pela graça de Deus, temos um lugar adequado para preparar e vender comida e já obtemos bons lucros”, conta.

Através de parceiros locais e com a contribuição de cristãos de todo o mundo, a Portas Abertas ajudou na reforma do local, pois era muito gasto e o teto estava quase desmoronando. Depois disso, foram comprados utensílios novos. A educação financeira também fez parte do projeto e as mulheres foram orientadas a abrir uma conta poupança conjunta, que as faz economizar regularmente, de forma consistente.

Perseguição e desafios

Cafeteria na Índia liderada por cristãs perseguidas. (Foto: Portas Abertas)

Todos os cristãos na vila de Saba enfrentam discriminação e são impedidos de trabalhar. As famílias cristãs também não têm acesso igual a todos os recursos que o governo provê à comunidade.

Não foi permitido às mulheres cristãs nenhum emprego em sua aldeia. Elas então decidiram que poderiam começar uma pequena cafeteria em um local fora da vila. Logo o número de trabalhadoras cristãs cresceu.

“Há três viúvas no grupo e há também uma irmã, Seema, cujo marido a deixou por causa de sua fé cristã”, explica Saba.

A própria Seema conta sua história.

“Aceitei Jesus, fui curada de uma doença que ninguém descobria o que era, fiquei feliz, mas meu marido se opôs a mim. Muitas vezes ele me bateu e então ele finalmente me deixou. Ele também parou de fornecer qualquer ajuda financeira a ela e suas duas filhas. Não havia trabalho para mim. Foi então que tive a oportunidade de trabalhar aqui e nos sustentar”, declara.

Você pode ajudar cristãos perseguidos na Índia

Cafeteria na Índia liderada por cristãs perseguidas. (Foto: Portas Abertas)

Para ajudar esse grupo de mulheres ou os milhares de cristãos perseguidos na Índia, a Portas Abertas conta com doações, inclusive de cristãos brasileiros.

Para doar para esses e outros projetos, você pode acessar a Campanha Global Índia, em bit.ly/campanha-global-india

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