Na semana passada, o Fato Amazônico dizia que a relação de mais de 30 anos do eleitor do Amazonas com Amazonino Mendes, era de “amor e ódio” (veja o link aqui).

Brigam, xingam, enfim… daqui a pouco… adivinhem: afagos mútuos, docilidade, muitos beijos e abraços, como velhos e inesquecíveis amanantes.

Hoje, depois do mais renhido desentendimento do ano passado, que ensejou na derrota política do ex-governador, Amazonino e o eleitor, conforme atestam os órgãos de pesquisa, estão em paz, como se tivessem atingido o ápice do nirvana.

E como prova veemente desse desvairado e maluco amor, Amazonino vai às redes sociais nesta quinta-feira (10), e como nos velhos tempos – tempos que se misturava o toque da pele morena com suor do povo – reafirma com terna declaração de amor a mais louca e arrebatadora paixão até então conhecida na política amazonense:

“Estou com saudade de você. Quero aproveitar esse momento para te dar um abraço afetuoso, fraterno, amigo. É gostoso conversar contigo (eleitor) sobre temas da mais importância relevância, como o meio ambiente, a Amazônia, temas, atualmente, tratados por todas as nações do mundo”.

Com aspecto sereno de quem goza de boa saúde e com a disposição de que está pronto para a guerra, Amazonino, segundos depois, disparou pesado contra o país (contra os governos brasileiros?) que, nas palavras dele, nunca cuidou da vida dos brasileiros, não planeja, não sabe o que tem e e tampouco quer saber o que tem.

Bem diferente das últimas aparições públicas, Amazonino Mendes estava seguro, não tropeçou nas palavras e discorreu sobre o tema com clareza de raciocínio e conhecimento.

Ele criticou, por exemplo, o conteúdo insipiente dos órgãos de pesquisa tanto do Amazonas quanto do Pará e que por não  reunirem informações substanciais sobre a Amazônia suas são subjetivas.

“Nunca cuidamos tecnicamente (a pesquisa cientifica) para enfrentar esse problema. Nós somos o epicentro disso. Nessa área toda, a mais importante é do teu estado, é do nosso estado, é do nosso querido Amazonas. Estamos num país que  não tem a menor responsabilidade (com  a Amazônia)”.

Confira o Vídeo:

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