“Agiram de forma criminosa”. A afirmação é do presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Saúde da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), deputado Delegado Péricles (PSL), ao falar, na tarde desta quinta-feira (17) sobre todos os atos ilícitos descobertos pela Comissão nos bastidores da saúde pública do Amazonas.

De acordo com Péricles, o alto custo da má gestão do erário público tem sido pago com vidas há décadas no Estado e muitos atos ilícitos só foram revistos ou cancelados em razão dos trabalhos da CPl da Saúde.

“E precisamos continuar com toda fiscalização que tem sido feita de forma técnica e isenta. Seja no âmbito da CPI, ou no parlamento. Hoje, a CPI já trabalha no relatório que encaminhará aos órgãos de controle e polícias com autonomia para punir os culpados, mas esperamos contar com a continuidade dos nossos trabalhos por mais 60 dias sim. Muito ainda precisa ser esclarecido, investigado”, afirmou Péricles que é autor de requerimento que pede a prorrogação da Comissão.

Trabalhos

A CPI da Saúde reagendou para a próxima segunda-feira, às 10h, acareação prevista para esta quinta-feira. O adiamento foi necessário por conta da apresentação de atestado médico por José Gasparini, Diretor Executivo do Instituto Nacional de Desenvolvimento Social E Humano (INDSH), que testou positivo para Covid-19.

Ele será substituído por um representante, que integrará acareação com Felizardo Monteiro, Técnico, Mônica Melo, Coordenadora de Internação e Urgência e Roberto Maia, Coordenação de Regulação Ambulatorial, todos do Complexo Regulador do Estado.

A CPI chega a seu 108º dia com pedido de prorrogação protocolizado junto à Aleam.

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