Ao citar recente pesquisa do Instituo Datafolha, que aponta a preferência de 81% dos entrevistados pela exigência do “passaporte de vacina” para o acesso a locais fechados como bares, restaurantes e órgãos públicos, entre outros, o deputado estadual Belarmino Lins (Progressistas) disse ver no passaporte “uma medida importante para sensibilizar todos à imunização completa para isolar a pandemia viral”.

Segundo o parlamentar, os números do Datafolha mostram que a maioria da população é a favor da apresentação do passaporte como um certificado de comprovação de que o cidadão cumpriu corretamente o seu esquema de vacinação, seguindo as recomendações da OMS (Organização Mundial da Saúde).

A exigência, de acordo com ele, deve ser um imperativo obrigatório em um momento em que a variante Ômicron se dissemina com força no Brasil. “Nós, aqui no Amazonas, temos que ter consciência disso e fazer a nossa parte, ajudando o Governo do Estado e a Prefeitura de Manaus em seus esforços no combate à pandemia”, destaca.

Pela imunização

Ao mesmo tempo em que defende o passaporte vacinal, Belarmino Lins volta a apelar para que a população procure os postos de imunização e se vacine para acelerar o fim da pandemia. Com base em números da SEMSA, ele chama a atenção para o fato de Manaus possuir mais de 200 mil pessoas atrasadas para a segunda dose da vacina contra a Covid-19.

“Essa é uma situação que não pode continuar, precisamos virar esse jogo, pois só a imunização geral é que vai encerrar a pandemia, não há outra saída”, afirma Belarmino. Ele adverte que o negacionismo só favorece o surgimento de novas variantes, como na África onde, devido à baixa cobertura vacinal, surgiram as variantes Delta e Ômicron. “Então, vamos avançar, todos os amazonenses à vacina na capital e no interior do Estado”, apelou.

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