O diagnóstico precoce de qualquer doença permite ao paciente maior chance de cura e sobrevida. Em relação à leucemia, esse diagnóstico precoce é mais importante ainda, permitindo até 85% de chance de cura. Por essa razão, tramita na Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam) o Projeto de Lei (PL) nº 77/2021, que propõe a inserção no calendário oficial de eventos do estado o “Fevereiro Laranja”, para ampliar a conscientização e diagnóstico precoce da leucemia.

De autoria da deputada Alessandra Campêlo (MDB), o PL apresenta como objetivos principais a realização de ações educativas de informação sobre a doença; ao mesmo tempo alertar a população sobre sintomas, diagnóstico precoce e tratamento; e massificar a importância de se tornar doador de medula óssea.

A leucemia pode atingir de crianças a idosos e é uma doença maligna nos glóbulos brancos. Acumula, dentre outras características, células doentes na medula óssea, e essas células substituem as células normais (saudáveis). Segundo estimativas do Instituto Nacional de Câncer (Inca), o Amazonas terá, no ano de 2021, cerca de 180 novos casos da doença, igualmente divididos entre homens e mulheres. “Esse tipo de câncer é mais comum na infância, mas atinge todas as faixas etárias”,  disse a deputada, complementando que a campanha pretende alertar população e por isso se trata “de um tema de significativa relevância social para a população”.

Gestantes

Também tramita na Aleam o PL nº 82/2021, de autoria do presidente Roberto Cidade (PV), visando assegurar que as mulheres com gravidez de alto risco tenham atendimento especializado, independentemente da existência do número de vagas da rede pública de saúde.

O projeto autoriza o Poder Executivo buscar vagas na rede privada de saúde, e desta maneira garantir às gestantes de alto risco a internação hospitalar. Os custos serão arcados pelo Governo Estadual.

Cidade explicou que este momento que o Amazonas vive na saúde pública, com altos índices de ocupação dos leitos em razão da pandemia causada pelo novo coronavírus, e com os leitos públicos destinados às grávidas ocupados por pacientes de Covid-19; é preciso criar alternativas que garantam o atendimento especializado às mães e bebês.

“É preciso ter em mente que uma gravidez é considerada de alto risco quando há chances de complicações durante o período de gestação ou no parto, com risco de morte para a mãe, para o bebê ou para os dois. Por isso é preciso maior cuidado com a saúde da gestante e do nascituro, demandando maior estrutura especializada da instituição de saúde e celeridade no atendimento”, declarou.

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