Quem se recorda das aulas de física se lembrará de uma máxima dita pelo professor da disciplina: “Tudo tem uma frequência”. A grandeza, que para alguns mede apenas eletricidade, avalia também os seres humanos e até os alimentos.

Relacionada ao funcionamento do organismo, quanto maior a vibração, melhor para a saúde, já o contrário compromete o sistema imunológico. Contudo, existem fórmulas que, literalmente, podem deixar a frequência corporal nas alturas. A missão cabe aos óleos essenciais.

Os extratos concentrados de ervas ou flores chegam a aumentar a vibração corporal de 52 a 320 MHz. Como unidade de medida, usa-se o hertz (Hz), em homenagem ao alemão Heinrich Hertz.

Um Hz significa a quantidade de ciclos, voltas e oscilações repetidas uma vez por segundo. Frequência corresponde ao número de ocorrências de um evento em determinado intervalo de tempo. Mas, a grandeza dos óleos essenciais é tão poderosa que são mensuradas em mega, ou seja, a sequência ocorre um milhão de vezes por segundo.

A nutricionista Fernanda Padovani trabalha com os produtos naturais há três anos. Em entrevista à coluna Claudia Meireles, a profissional frisou a respeito da desinflamação do corpo ser a chave para a vida saudável.

A afirmação dita pela expert faz alusão aos estudos sobre vibração corporal e óleos essenciais. De acordo com a Associação Brasileira de Estudos e Pesquisas em Aromaterapia, mais conhecida como Aromaflora, os extratos têm a maior frequência que qualquer substância natural conhecida pelo homem.

“Os óleos essenciais de origem natural comprovada, por serem elementos de energia da natureza, possuem alta vibração. Atualmente, há comprovação de que pessoas doentes possuem vibração baixa. Mantendo a vibração de nosso corpo em alta, diminuímos os riscos de ficarmos doentes”, escreveu a Aromaflora em portal. Considerados uma matéria-prima, os extratos podem somar até 300 componentes químicos, uma das explicações para a grande abrangência terapêutica.

Neste ano, a Fiocruz publicou o artigo Aromaterapia: O Poder das Plantas e dos Óleos Essenciais, das pesquisadoras Alexsandra Nascimento e Ana Carla Koetz Prade. Parte da coleção Cuidado integral na Covid-19, o estudo esclarece a atividade vibracional dos produtos naturais. A energia contida nos extratos entra em contato com o campo bioelétrico humano, igual ocorre com a homeopatia e a terapia floral.

“Nos tempos atuais, constata-se que cada óleo essencial tem seu próprio padrão vibracional, em geral bem alto e, ao entrar em contato com o ser humano, eleva sua frequência. O corpo humano entra em ressonância, equilibrando-se em todas as suas dimensões, física, psíquica e espiritual”, ressaltaram a farmacêutica Ana Carla e Alexsandra, professora de Enfermagem da Universidade de Pernambuco (UPE).

No portal da Aromaflora, há uma tabela com a vibração das substâncias em ordem decrescente. Confira abaixo:

Fernanda Padovani orienta os pacientes a usarem os produtos naturais no difusor, escalda-pés, diluído em óleos carreadores e massageado na sola dos pés, além de inalado e em colar difusor. A última sugestão é recomendada especialmente para as gestantes com náuseas. Constituem os óleos essenciais: limoneno, mentol, linanol, verberona, eugerol, timol, bergapteno, entre outros. Juntos, os elementos vibram em uma frequência tão alta que criam um ambiente no qual doenças, fungos, vírus e bactérias não conseguem sobreviver.

Saúde de ferro

Em 1992, o cientista Bruce Tainio construiu o primeiro monitor de frequência do mundo. À época, ele atuava na Eastern State University, nos EUA. Ao longo dos estudos com o equipamento, o pesquisador verificou a vibração média do corpo humano em um dia.

Chega a medir de 62 a 68 Hz. Na ocasião, aferiu que um corpo saudável atinge a faixa dos 62 a 72 Hz. Anos depois, o cientista uniu-se ao especialista em óleos essenciais Gary Young. A dupla constatou a relação da frequência corporal com o aparecimento de doenças.

De acordo com os experts, a saúde de um indivíduo pode ser determinada pela sua vibração. Caso o índice normal reduzir para 58 Hz, resfriados ou sintomas de gripe começam a surgir. Se despencar mais, manifesta o câncer.

A doença registrou 42 Hz na escala dos experts. Em janeiro, a editora científica britânica BioMed Central publicou um estudo sobre o efeito da inalação da fragrância do óleo essencial de toranja na pressão arterial, frequência cardíaca e atividade nervosa simpática muscular (ANSM).

A doença registrou 42 Hz na escala dos experts. Em janeiro, a editora científica britânica BioMed Central publicou um estudo sobre o efeito da inalação da fragrância do óleo essencial de toranja na pressão arterial, frequência cardíaca e atividade nervosa simpática muscular (ANSM).

Ao término da pesquisa pioneira com homens saudáveis, os cientistas averiguaram uma diminuição das concentrações de cortisol plasmático, em outras palavras, o hormônio estresse. “Esses resultados sugerem, pela primeira vez em humanos, que as alterações na pressão arterial com a inalação da fragrância de um óleo essencial estão associadas a alterações da atividade nervosa simpática muscular”, concluíram.

Benefícios

Conforme abordou o artigo da Fiocruz, os efeitos dos óleos essenciais no sistema imunológico estão relacionados ao aumento das células que combatem invasores do organismo. Por exemplo, a atividade antisséptica dos extratos age diretamente nos agentes etiológicos.

Os especialistas sugerem diversas formas de utilizar os produtos originários de ervas ou flores, contudo, a via olfativa é considerada a mais eficaz, rápida e segura para o uso da aromaterapia.

“Por meio da inalação, cuida-se das emoções, do sistema respiratório, além de proporcionar elevação espiritual. Assim que as moléculas odoríferas são inaladas, produzem resultados antes mesmo da sua absorção, através dos neurônios olfativos que enviam sinais eletroquímicos para o sistema límbico, gerando respostas emocionais para o córtex cerebral e respostas mentais nos tecidos e órgãos”, esclareceram Alexsandra Nascimento e Ana Carla Koetz Prade.

As pesquisadoras apresentam óleos essenciais como suporte complementar, com efeito benéfico para o autocuidado se utilizado de modo criterioso. Vale frisar que não é indicado o uso oral dos das substâncias aromáticas naturais. Por terem impacto medicinal, os extratos auxiliam no bem-estar físico e psíquico. Ambos são importantes no enfrentamento de doenças, inclusive a Covid-19, conforme evidenciaram no estudo da Fiocruz.

Aos interessados em saber mais sobre os benefícios dos óleos essenciais, Fernanda Padovani indica dois especialistas, o terapeuta Gabriel Mojay e o médico naturopata Timothy Miller. “Eu estudo muito sozinha, mas os dois são minhas referências em aromaterapia. Ambos têm livros de fácil entendimento e muito esclarecedores”, garante a nutricionista. (Metrópoles)

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