A taxa de desemprego no Brasil durante o terceiro trimestre bateu recorde e chegou a 14,4% de toda a força de trabalho brasileira. Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad-Covid), do IBGE, divulgada nesta sexta-feira (30), 13,8 milhões de pessoas estão sem emprego no Brasil. Esta é a maior taxa registrada pela Pnad desde o início da série histórica, em 2012.

A população desocupada vem aumentando desde antes do início da pandemia da covid-19, em março. Em maio deste ano, quando se encerrou o segundo trimestre, eram 12,7 milhões de desempregados. No mesmo mês do ano passado, eram 12, 6 milhões.

Os setores que mais perderam vagas neste trimestre foram os de alojamento e alimentação (15,1%, ou 661 mil pessoas a menos), transporte (11,1%, ou menos 507 mil empregados), outros serviços (11,6%, ou 510 mil vagas).

O setor de construção teve estabilidade no número de vagas, e apenas a agricultura registrou aumento de 2,9%, com 228 mil vagas a mais.

Houve também um recorde histórico dos chamados “desalentados”, ou seja, aquele que está desempregado, mas não procura emprego: no fim do terceiro trimestre, concluído em agosto, eram 5,9 milhões de pessoas. Em maio deste ano, no auge da pandemia, eram 5,5 milhões, apontou a Pnad-Covid. Em agosto do ano passado, ainda sem a pandemia, eram 4,8 milhões de pessoas.

Houve outros recordes negativos: o número estimado de trabalhadores contratados via CLT e o número de trabalhadores domésticos são os menores da série histórica da pesquisa. (Congresso em Foco)

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