Pelo terceiro mês consecutivo, o desmatamento da Amazônia bateu recorde em maio e foi o maior em 10 anos, informou o Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon) na noite da quarta-feira (16).   

Segundo relatório, foram destruídos 1.125 quilômetros quadrados de floresta, uma alta de 70% na comparação com os dados do mês de maio de 2020. A maior parte do desmatamento foi registrado no estado do Pará, seguido pelo Amazonas e Mato Grosso.   

“Esse aumento expressivo em maio é muito preocupante porque estamos entrando na estação seca, que, na maior parte da Amazônia Legal, ocorre entre junho e setembro, quando historicamente são registrados os picos de desmatamento do ano”, diz o pesquisador do Imazon, Antonio Fonseca.   

Para efeitos de comparação, a área desmatada do mês equivale quase ao tamanho do município do Rio de Janeiro. O Sistema de Alerta de Desmatamento (SAD), desenvolvido pelo Imazon, é uma ferramenta que utiliza imagens de satélites (incluindo radar) para monitorar a floresta. (ANSA).   
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