Detentos do Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj) estão construindo um tanque tático para treinamento de flutuação em meio aquático no 1° Batalhão de Choque da Polícia Militar do Amazonas. Os seis reeducandos fazem parte do programa de ressocialização “Trabalhando a Liberdade”, implantado pela Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) em janeiro do ano passado.

O tanque, medindo 64 metros cúbicos, está sendo edificado pela mão de obra carcerária, desde seu início, com escavação do espaço para a construção, seguindo para a alvenaria, emboço, impermeabilização e revestimento.

Para o trabalho específico de impermeabilização, os detentos foram contemplados com um minicurso de 10 horas oferecido pela fabricante Weber Quartzolit, em parceria com a Seap e cogestora Reviver Administração Prisional Privada.

“A necessidade de criação do tanque tático para treinamentos em meio aquático surgiu devido às missões que são cumpridas no interior do estado, em que a tropa, para chegar ao seu objetivo, tem que se utilizar de embarcações e, ocorrendo situações adversas em que o policial caia na água, ele consiga flutuar com seu equipamento e na medida do possível, se desequipar e salvar terceiros. Preparando assim, o policial para esses ambientes”, declarou o comandante do Batalhão de Choque, major Igor Reis.

O diretor do Compaj, Lucas Maceda, vê nos trabalhos extramuros uma maneira de contribuir com a sociedade. “Desde o início, o ‘Trabalhando a Liberdade’ foi entendido como uma maneira de contribuirmos com a sociedade. E estamos fazendo isso, emprestando mão de obra carcerária para outros órgãos públicos. E agora, esse trabalho, no Batalhão de Choque, tem sido muito importante tanto para os internos quanto para a Polícia Militar do Amazonas porque colabora com a evolução e melhoria dos nossos policiais”.

Trabalhos extramuros e economia – Além dos serviços no Batalhão de Choque, outros trabalhos extramuros estão sendo realizados em diversos locais. Comando Geral da Polícia Militar do Amazonas (CG-PMAM), Cavalaria e Batalhão das Rondas Ostensivas Cândido Mariano (Rocam) estão entre eles, gerando economia aos cofres públicos com a utilização da mão de obra carcerária.

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