Uma das maiores preocupações de quem está no processo de emagrecimento é como fazer para evitar o efeito sanfona, a volta dos quilos perdidos. Apesar de parecer estranho, uma opção possível se chama dieta reversa.

O método faz o paciente aumentar a ingestão calórica diária em 50 ou 100 calorias a cada semana e continuar queimando gordura enquanto isso.

Segundo os nutricionistas que são a favor do protocolo, há um aumento na quantidade de hormônios de saciedade que, em qualquer dieta de restritiva, tendem a abaixar depois de um tempo. A dieta reversa precisa ser aliada a exercícios físicos, para que os músculos extras consumam mais calorias e o organismo seja incentivado a queimar gordura.

Cientistas da Universidade de George Mason, nos Estados Unidos, conduzem um levantamento com homens ativos aumentando semanalmente as quantidades de proteína para verificar se a perda de peso é mantida.

“Os participantes conseguiram manter o peso depois de três meses de intervenção e voltaram a comer o mesmo tanto de calorias que ingeriam antes de fazer dieta, sem aumento de peso”, descreveu Elisabeth De Jonge, responsável pela pesquisa da Universidade de George Mason, ao Daily Mail.

Outra pesquisa, dessa vez feita na Universidade do Colorado, também nos Estados Unidos, está fazendo um estudo para entender se a dieta reversa realmente funciona para pacientes obesos ou com sobrepeso que emagreceram.

Uma das principais críticas ao método é que ele exige que os participantes continuem contando calorias, o que pode dificultar o processo a longo prazo. Segundo especialistas, o jeito mais saudável para emagrecer consiste em uma mudança de estilo de vida, consumindo alimentos saudáveis e praticando regularmente exercícios físicos. (Metrópoles)

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