A Polícia Civil de Minas Gerais concluiu investigações sobre os crimes de estupro de vulnerável, tráfico de drogas, associação para o tráfico e corrupção de menores, em Itaúna, região centro-oeste de Minas Gerais. O suspeito, um diretor escolar de 33 anos, que também é professor e líder comunitário, acabou sendo preso preventivamente em março deste ano.

Somando-se as penas dos crimes, o investigado poderá pegar 80 anos de prisão.

O delegado responsável, Leonardo Pio, ressaltou que a conclusão da investigação e a respectiva prisão do suspeito são resultado de um trabalho desenvolvido pela equipe de policiais civis de Itaúna. “Trata-se de uma resposta aos criminosos dessas espécies delitivas tão repugnantes que a PCMG está atenta e atuará sempre com rigor. Para as vítimas e os seus familiares, é a certeza de que, tão logo denunciados, os fatos serão apurados com eficiência e celeridade”, afirmou.

O investigado passou por indiciamento no âmbito de cinco investigações de estupro de vulnerável, além dos crimes de corrupção de menores, lesão corporal, tráfico de drogas e associação para o tráfico. “Se somadas as penas, e o suspeito condenado, essas poderão superar os 80 anos de reclusão”, explicou o delegado.

Prisão do suspeito

No mês passado, a Polícia Civil, com apoio do Ministério Púbico de Minas Gerais (MPMG), deflagrou a operação “Save the kids”, que resultou na prisão em flagrante do suspeito em questão, em Itaúna. O motivo da prisão foi por acusações de estupro de vulnerável, tráfico de drogas e corrupção de menores. O companheiro do investigado, que trata-se de um adolescente, acabou sendo apreendido.

À época, o delegado Leonardo Pio revelou que as investigações tiveram início em novembro de 2020. O motivo seriam as denúncias de que um diretor escolar, que também é professor e líder comunitário, estaria envolvido em abuso e aliciamento de crianças e adolescentes. “Recebemos informações de que o investigado aliciava as vítimas, fornecendo a elas dinheiro, presentes, comidas e favores a troco de prática de sexo com ele”.

Duas vítimas haviam sido identificadas no período da deflagração da operação, sendo uma de 14 e outra de 15 anos. Os abusos contra a de 15 anos teriam começado quando ela tinha 14. A polícia levantou a informação de que o suspeito já possuía registros policiais pelo crime de estupro de vulnerável. Durante o cumprimento de três mandados de busca domiciliar na casa do agora investigado, as equipes apreenderam dois celulares, diversos pen drives, dois computadores e porções de maconha. A perícia analisou o material durante o inquérito policial. Com informações de portal Bhaz.

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