Em pronunciamento no plenário Adriano Jorge, durante o pequeno expediente, na Câmara Municipal de Manaus, na manhã de segunda-feira (9/9), o vereador Dr. Ewerton Wanderley (PHS) defendeu maior rigor e fiscalização por parte do Instituto de Mobilidade Urbana de Manaus (Immu) do tráfego de carretas e caminhões na cidade de Manaus. Entre 2018 e este ano, pelo menos 19 acidentes envolvendo esse tipo de veículo foram registrados na capital.

O vereador lembrou que existe uma lei municipal desde 2013 que institui a Zona Máxima de Restrição de Circulação (ZMRC) que restringe o trânsito de veículos pesados a horários específicos nas principais vias da cidade, ignorada por motoristas. O não cumprimento implica infração média, com muita no valor de R$130 além de 4 pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH).

“Trata-se de um problema de saúde de pública, pois quando acidentes com veículos pesados não matam, ferem gravemente os condutores, principalmente de veículos menores, levando as vítimas a disputarem vagas no prontos socorros, geralmente já superlotados. O Immu precisa ser mais rigoroso na fiscalização do tráfego desses veículos pesados, para evitar que a irresponsabilidade e a imprudência desses motoristas não façam mais vítimas”, disse o vereador.

De acordo com a portaria que regula o ZRMC, os veículos pesados, exceto de transporte coletivo, estão proibidos de circular nas principais vias da cidade, de segunda a sexta-feira, no horário das 6h às 9h e das 17h às 20h, os veículos acima de 8 toneladas. Nos mesmos dias da semana, no horário entre 9h às 17h, estão proibidos de circular os veículos acima de 16 toneladas.

Tragédia Marcante

Um trágico acidente que comoveu toda a cidade ocorreu no dia 28 de março de 2014, por volta das 20h, deixando 16 pessoas mortas e 17 feridas. Entre os mortos estão os motoristas dos dois veículos, uma criança e uma mulher grávida. O caminhão trafegava em alta velocidade no sentido bairro-Centro, quando perdeu o controle, invadiu a contramão e bateu de frente com o micro-ônibus da linha 825. Na época, a Prefeitura de Manaus decretou luto oficial de três dias na capital.

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