O Serviço de Vigilância e Repressão ao Contrabando e Descaminho da Alfândega do Porto de Manaus (SEREP) realizou operações em empresas de transporte aéreo de cargas, nos Correios e no Aeroporto Internacional Eduardo Gomes, que resultaram na apreensão de skunk, haxixe e mercadorias sem documentação fiscal.

Durante as operações de fiscalização e controle aduaneiro, ocorridas nos dias 12 e 13 de agosto, a equipe do SEREP localizou no Centro de Tratamento de Cartas e Encomendas (CTCE/CEE) dos Correios de Manaus encomendas contendo 580g de skunk, escondidos em uma garrafa térmica e 51g de Haxixe. O skunk estava saindo de Manaus com destino Miracema/RJ e o haxixe estava chegando de São Paulo/SP. O agente canino DECO foi o responsável pela localização das drogas.

No mesmo período o SEREP fiscalizou voos chegando e saindo de Manaus e apreendeu 3 kg de skunk, ocultos em fundo falso de uma mala. O entorpecente, com valor avaliado em R$ 120 mil, tinha a cidade de Campos/RJ como destino e durante o escaneamento das bagagens a atuação do agente canino ODIN foi fundamental para identificar a mala que continha a droga.

O SEREP também atuou fiscalizando algumas transportadoras aéreas, atividade que resultou na identificação de diversas cargas com produtos eletroeletrônicos estrangeiros desacompanhados de documentação legal que comprovasse sua importação ou venda. Mouses, relógios, óculos, lanternas, caixas de som, carregadores para celulares, calculadoras, fones de ouvido, entre outros produtos, foram encontrados e retidos por não estarem, no momento da fiscalização, com as comprovações de suas regulares importações, ou seja, sem notas fiscais ou outros documentos fiscais idôneos. O valor estimado das mercadorias apreendidas foi estimado em R$ 90 mil, sendo a maioria de origem chinesa.

A Alfandega do Porto de Manaus informa que as ações de fiscalização e controle aduaneiro que são realizadas tem por objetivo evitar a circulação, no território nacional, de produtos potencialmente nocivos à saúde e ao meio ambiente, e inibe a prática de crimes que geram desemprego, sonegação de impostos e concorrência desleal à indústria e ao comércio local.

A Receita Federal também alerta que muitos casos de contrabando e descaminho, considerados pela população como crimes “menores”, estão ligados ao crime organizado que atua nas fronteiras brasileiras. Essas organizações criminosas, que promovem tráfico internacional de drogas, armas e munições, utilizam-se do mercado ilegal de produtos como forma de financiamento para suas ações. É importante que a população se conscientize de que o que pode parecer uma “pequena transgressão” traz grandes prejuízos ao país, contribuindo inclusive para a deterioração da segurança pública.

A Receita Federal do Brasil permanece, mesmo durante a pandemia de Covid-19, realizando normalmente suas ações de combate ao contrabando e descaminho na cidade de Manaus.

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