Assassina confessa do então marido, Marcos Matsunaga, em 2012, a ex-garota de programa Elize Kitano Matsunaga, de 39 anos, foi condenada a 16 anos e três meses de prisão e atualmente cumpre a pena no regime semiaberto.

Elize, que estrela uma documentário da Netflix sobre o esquartejamento que chocou o país na época, está em uma luta para tentar rever a filha que teve com o empresário e que há 8 anos não vê nem por fotos. A menina tinha 1 ano e sete meses na época do crime e vive hoje com os avós paternos.
Contrários ao contato, eles, que detém a guarda da criança, entraram na Justiça com um processo de destituição do poder familiar e querem tirar o nome de Elize da certidão de nascimento da menina.

A história da busca pelo perdão da filha aparece no documentário “Elize Matsunaga – Era uma vez um crime” e foi detalhada neste domingo (20/6) em reportagem do jornal O Globo.

Segundo a apuração do jornal, a criança é blindada de informações envolvendo o assassinato do pai pela mãe e chama os avós de pais. Quando ela tinha 7 anos, porém, uma colega teria contado a ela na escola a história verdadeira, o que levou os avós a mudarem a menina de colégio e matriculá-la com outro sobrenome.

O crime

Elize matou Marcos na cobertura em que o casal vivia, em São Paulo, na noite de 19 de maio de 2012 após uma briga. Ela havia contratado um detetive que descobriu a infidelidade de Marcos. Confrontado, ele teria agredido a esposa, que reagiu dando um tiro na cabeça dele.

Ela então esquartejou o corpo em sete pedaços com uma faca de cozinha, distribuiu o conteúdo em malas e as jogou na mata em uma cidade próxima. Presa, ela confessou o crime dias depois.

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