Alvo do inquérito do Supremo Tribunal Federal (STF) que apura a máquina de fake news e ataques às instituições de bolsonaristas, a ex-funcionária do Ministério da Família, Mulher e Direitos Humanos, Sara Winter, liderou na madrugada desta domingo (31) um protesto bizarro em frente ao prédio da Corte em Brasilia.

Sara estava com os seus “300 do Brasil”, grupo que segundo ela mesma teria membros armados. Mascarados e segurando tochas, o grupo praticamente reeditou uma marcha da Ku Klux Klan (KKK), grupo supremacista estadunidense que ficou famoso por perseguir negros. Supremacistas modernos também costumam a usar tochas em suas atividades.

Com passos marcados, como soldados, os presentes no ato gritavam “ahu”, expressão que vem se tornando comum entre grupos de extrema-direita ao redor do mundo.

Em uma explicação confusa, o “movimento” informou, através de seu Instagram, que o uso das tochas seria para “provar que todo poder emana do povo”.

“Diferentemente dos Black blocks e ANTIFA de Guilherme Boulos, com guerrilha armada, treinada e preparada para matar, depredar patrimônios públicos e culturais, e gerar o caos por onde passa — o *ACAMPAMENTO OS 300* apenas mostra que veio para ficar e defender a soberania da nossa pátria amada, óh mãe gentil, e apoiar DE GRAÇA o presidente Bolsonaro”, diz a postagem.

Ameaças a Alexandre de Moraes

Sara Winter ameaçou o ministro do STF Alexandre de Moraes em vídeo postado em suas redes sociais na  quarta-feira (27): “A gente vai infernizar a tua vida. A gente vai descobrir os lugares que o senhor frequenta, a gente vai descobrir quem são as empregadas domésticas que trabalham para o senhor, a gente vai descobrir tudo da sua vida”.

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